terça-feira, 10 de julho de 2012

CUT pode organizar passeatas contra “julgamento político” no STF

O novo presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, diz que pode levar às ruas a força da maior central sindical do país para defender os réus do mensalão, que começarão a ser julgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em agosto. “Não pode ser um julgamento político”, disse Freitas à Folha. “Se isso ocorrer, nós questionaremos, iremos para as ruas.”

“Nós vivemos um bom momento político e a estabilidade é importante para os trabalhadores”, disse o sindicalista. “Não queremos um país desestabilizado por uma disputa político-partidária, entre o bloco A e o bloco B.”

Em 2005, quando o escândalo do mensalão veio à tona, a CUT reuniu 10 mil pessoas em Brasília para uma manifestação em defesa do governo Lula. O protesto foi organizado logo depois da queda do então ministro da Casa Civil, José Dirceu, um dos réus do processo no STF.

Mas a pergunta é a seguinte: Quem define se o julgamento é “político”, o presidente da CUT, ou será que o julgamento deixará de ser “político” apenas no caso de absolvição dos acusados, entre eles o grande amigo e um dos “patrocinadores” da entidade, Zé Dirceu?

Não devemos esquecer que o presidente da CUT, Vagner Freitas é um dos fiéis “escudeiros” do ex-presidente Lula, que tem muito a perder caso aconteçam condenações. 

O sempre "injustiçado" Zé Dirceu, exibe uma camiseta onde questiona o seu julgamento, afirmando ser este um golpe das Elites e se diz INOCENTE.

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