terça-feira, 21 de junho de 2011

Volta ao mundo!

Vou começar com a viagem ao redor do mundo de Mariah Silva e Nicolas (Nick) Santafé, uma incrível aventura desta patobranquense. 

Nicolas (Nick) Santafé e Mariah
Esta será a nossa primeira viagem realmente longa. Geralmente viajamos até no máximo 3 semanas e não temos muita experiência para ir adiante.
Ter muito tempo não é algo que estamos acostumados e fazer essa transição será um pouco complicado no começo.
Vemos que a maioria dos viajantes RTW (round the world), planejam meses a rota e aonde estarão nas semanas seguintes. Muitos compram o RTW ticket, uma passagem de "volta ao mundo", onde você compra as passagens, escolhe todo o itinerário e estipula as datas assim que efetuar o pagamento. O detalhe é que cada vez que você mudar, terá uma taxa. E vocês sabem como são as taxas, nunca é o valor que colocam no site. Anyway, pode ser uma boa para quem fizer uma viagem mais curta.
No nosso caso, uma viagem de 12 meses, achamos interessante fugir das regras hehehe e estarmos !#$%¨&$# no primeiro mês. hahaha.
Compramos nosso primeiro vôo para Singapura e de lá outro vôo para as Ilhas Maldivas e logo seremos guiados por outros viajantes que encontrarmos e assim como vocês, nossos leitores.
Por isso decidimos criar um roteiro como base (que está ai no blog) e uma vez lá, iremos adaptando os tempos.
Achamos que será muito mais fácil para a gente decidir quando mudar e quanto tempo ficar em cada lugar. Assim poderemos avaliar os gastos, fugir das épocas de chuva e aproveitar muito mais do que realmente gostamos!
Preparados?
Acompanhe tudo pelo Blog de Mariah:  

O Blog Ponto Crítico é visto em vários países do mundo!

Quero agradecer aos amigos do Brasil, Estados Unidos, Portugal, Japão, Itália, Alemanha, Irlanda, Argentina, Rússia, Reino Unido, Suíça, França, Tailândia, Canadá, Espanha, Uruguai, Chile, Peru e República Dominicana, pelo apoio ao Blog.
Muito obrigado por acessarem o Blog Ponto Crítico, este meio de comunicação está aberto a todos, brasileiros ou não, para tanto, envie seu texto ou fotografias para o endereço: Jr_silva2007@yahoo.com.br que estarei publicando na medida do possível. 

Louise teria descoberto furto de colegas em caixa da loja e morta em tocaia

Luiz Henrique de Oliveira e Bruno Henrique da Banda B

Márcia, Elvis e Fabiana. No detalhe, pertences encontrados no armário de Márcia
Após três dias do corpo de Louise Sayuri Maeda, de 22 anos, ter sido encontrado em uma chácara no bairro Campo de Santana, em Curitiba, um trabalho em conjunto por parte da Polícia Civil de Curitiba elucidou o crime que chocou a população da capital. Em entrevista coletiva, nesta segunda-feira (20), no 1° Distrito Policial, os investigadores relataram que três jovens foram os responsáveis pelo assassinato. Apesar de não ter a motivação completamente elucidada, a polícia aponta que a principal hipótese para o crime está no fato da universitária ter descoberto que duas colegas de trabalho estavam roubando a Iourguteria em que era gerente, no Shopping Mueller.

Segundo a polícia, Márcia do Nascimento, de 21 anos e Fabiana Perpétua Pereira, 20, ao lado de Élvis de Souza, 20, foram os responsáveis pela execução de Louise. As duas primeiras trabalhavam com a universitária, Márcia seria a mentora do crime, e Élvis, namorado dela, foi quem alvejou Louise com dois disparos na nuca. Marcia e Fabiana foram presas, a segunda está colaborando com as investigações. Élvis está foragido. Na casa dele foi encontrada a bolsa com os documentos da universitária.

Premeditado
De acordo com as investigações por parte dos policiais da Delegacia de Vigilâncias e Capturas (DVC), comandados pelo delegado Marcelo Lemos de Oliveira, o crime foi premeditado. Tudo começou com um convite por parte de Márcia e Fabiana para que Louise as acompanhasse na ida a um bar, na terça-feira, 31 de maio, data em que a universitária desapareceu.

“A principal hipótese é que elas perceberam que Louise estava desconfiando e então armaram tudo, com a Márcia sendo apontada como mentora. Nas proximidades da Cândido Abreu, no Shopping Mueller, naquela terça, Élvis esperava as jovens em um Gol Prata, na qual Louise embarcou, no banco de trás com Fabiana e o casal na frente”, explicou o delegado.

Após embarcarem no carro, Élvis levou as passageiras até o bairro Campo de Santana, no qual Fabiana reside. Lá, em um local ermo, Márcia teria fingido estar passando mal, para permanecerem ali. “Eles queriam dar um susto na Louise, então, neste local, Élvis afastou-se com Louise enquanto Fabiana cuidava de Márcia, as duas ligaram o som alto e Élvis efetuou os disparos. Ali, Louise foi morta, sendo em seguida desovada no rio Iguaçu”, concluiu Oliveira.

Como naquele dia Márcia estaria com R$ 2,4 mil, que as investigações apontam serem provenientes do caixa da Iourguteria, as evidências de que ela e Fabiana estariam roubando a loja e teriam sido descobertas por Louise fica mais forte. Com esta linha de investigação, a polícia trabalha com esta hipótese como a principal motivação para o crime, embora isto não esteja completamente elucidado.

A bolsa de Louise
Após investigações realizadas durante o final de semana, policiais do Centro de Operações Policiais Especiais, o Cope, chegaram até a casa de Élvis, no bairro Tatuquara. Lá, no sótão, encontraram a bolsa de Louise, comprada no Japão, além dos documentos da universitária. O acusado não estava no local.

Investigações
A polícia agora esta à caça de Élvis e pretende prendê-lo nas próximas horas. Além disso, os investigadores querem ir mais a fundo no caso buscando precisar a motivação, bem como detalhes do crime.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Vice-prefeito deve deixar governo de Barbosa Neto

“Essa situação toda aborrece quem tem vergonha”, disse o vice-prefeito de Londrina

Do Bonde/Foto Folha de Londrina
 
O vice-prefeito de Londrina, José Joaquim Ribeiro (PSC), que também é presidente do Instituto de Desenvolvimento (Idel), deve deixar a administração municipal na próxima semana, quando retorna das férias. Segundo ele, o partido pediu para que se desligasse da prefeitura mas sua saída do Idel só deve ser decidida após suas férias.

Mas para o presidente do PSC do Paraná, deputado federal Ratinho Júnior, a saída de Ribeiro já está definida porque o partido pretende ter candidatura própria nas próximas eleições.

Além das questões políticas, sua saída também está sendo impulsionada por divergências políticas. Barbosa e Ribeiro tiveram algumas divergências recentemente quanto a polêmica lei municipal que proíbe a instalação de supermercados em área central e nobre da cidade voltou a tona com o anúncio de novos empreendimentos da área na cidade. Enquanto Barbosa é favorável a manutenção da lei, Ribeiro se posiciona contrário.

O escândalo de corrupção e desvio de verbas na área da saúde também motivam sua saída. Em entrevista à Folha de Londrina, Ribeiro declarou: ‘Essa situação toda aborrece quem tem vergonha. Estou assustado e envergonhado com uma série de fatos”, afirmou.

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Finalmente encontramos um político que se sente envergonhado com todas as denuncias e indícios de desvio de recursos públicos. Será que estamos caminhando para uma nova era na política paranaense? Será que as pessoas de bem finalmente se rebelarão contra os desmandos dos maus políticos?

Que Deus nos ajude, pois a justiça anda cega, surda e muda!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Fernando Ribas Carli Filho vai a júri popular

O Tribunal de Justiça julgou agora a pouco recurso da defesa do ex-deputado Fernando Ribas Carli Filho. O resultado foi o esperado. O TJ decidiu que o ex-deputado estadual, Fernado Ribas Carli Filho, vai a júri popular. Em janeiro deste ano, a 2.ª Vara do Tribunal de Júri decidiu que o caso seria julgado em júri popular, mas a defesa do ex-deputado entrou com recurso, que foi negado nesta quinta-feira (16).

Álcool, alta velocidade e drogas, "A mistura explosiva"

Hoje parei para fazer uma analise de alguns casos de morte por embriagues ao volante e alta velocidade. O caso Edmundo volta à tona e justamente hoje (16), o caso ex-deputado Carli Filho também ressurge na mídia, pois se espera a decisão sobre o seu julgamento, se vai a júri popular, ou não.
Alessandra Perrota de 20 anos
Joana Couto 16 anos
No caso Edmundo, o jogador dirigia um jipe Cherokee que bateu a 120 quilômetros por hora num Fiat Uno, que capotou, no bairro da Lagoa, no Rio de Janeiro. Morreram na hora o motorista do Uno, Carlos Pontes, sua namorada, Alessandra Perrota, e Joana Couto, que estava no carro com o jogador e outras duas pessoas. Por falta de frascos, o Hospital Souza Aguiar não realizou testes de dosagem alcoólica em Edmundo.
No alto, o deputado estadual Carli Filho. Abaixo, os amigos Carlos Murilo de Almeida (à esq.) e Gilmar Yared, mortos no acidente
Já no caso Carli Filho, o carro do ex-deputado bateu em 2009 na traseira de outro, matou dois jovens, Segundo as investigações, o carro estava a 160 quilômetros por hora e Luiz Carli Filho estava embriagado. Além disso, ele estava sem carteira, pois já havia perdido por excesso de velocidade.
A punição mais rigorosa de motoristas irresponsáveis que provocam morte começou a ser sentida há alguns anos em certas regiões do país. Desde 1995, há consenso entre os juízes de que casos envolvendo a disputa de rachas devam ser julgados sem atraso e leniência. Foi naquele ano que o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, negou habeas-corpus a um motorista gaúcho condenado a dez anos de prisão por duplo homicídio. Ele estava participando de um racha e sua defesa alegou que o crime deveria ser classificado como culposo ou seja, não intencional. Celso de Mello não concordou com a tese e manteve a decisão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, que julgou o caso como homicídio doloso ou seja, intencional. Esse episódio redirecionou os demais tribunais do país.
Ser célebre e rico não é atenuante. Ao contrário. Como moldadores da opinião pública, os famosos têm uma responsabilidade social maior e, portanto, seu comportamento social costuma ser vigiado mais de perto. "Quando alguém famoso se envolve num caso de repercussão, a situação provoca impacto na opinião pública, que passa a exercer pressão sobre a Justiça", afirma o advogado Sérgio Salomão Shecaira, membro do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais. "Se a celebridade é punida, isso acaba funcionando como um alerta para criminosos potenciais e um balizamento para o juiz em casos semelhantes."
O juiz que colocou o boxeador Mike Tyson na cadeia por estupro em 1992 fez questão de lembrar na sentença que a condição de celebridade do atleta funcionou como um fator agravante. Ao condenar Tyson a uma pena superior à que era dada a autores de delitos semelhantes, a Justiça do Estado de Indiana procurou mostrar a todos os cidadãos que ninguém deve sentir-se acima da lei. Funcionou. Depois da condenação de Mike Tyson o número de estupros cometidos, especialmente por negros, caiu 30% em todo o país.
Entre jovens de classe média das grandes cidades os acidentes de carro são, de longe, os maiores matadores. Por que isso acontece? De acordo com especialistas, o motivo é a explosiva combinação de álcool, drogas e a certeza da impunidade.
"Qual é a diferença entre um homem que mata três pessoas com uma arma e outro que mata com um carro?"
"As pessoas não se movimentam mais a favor de punições rigorosas por um motivo simples: elas imaginam que um dia também poderão estar cometendo o mesmo crime", analisa Roberto Scaringella, diretor do Instituto Nacional de Segurança no Trânsito.
"Beber um pouco antes de dirigir, passar do limite de velocidade e deixar o filho menor de idade no volante são infrações aceitas normalmente no convívio social."
A sensação de impunidade não é exclusiva do Brasil. Quase todos os países industrializados enfrentaram em algum momento uma onda exagerada de violência no trânsito. A experiência mundial mostra que ele só melhora quando há fiscalização ostensiva. O Japão era um dos países de trânsito caótico nos anos 70 e reduziu o número de mortos à metade com um pacote de leis duras, que inclui nível zero de álcool no sangue e presídios exclusivos para motoristas.
A diferença de peso que se dá a esse tipo de crime aqui e nos Estados Unidos fica clara quando se comparam dois episódios. O primeiro aconteceu em Brasília, em 1996. O então ministro dos Transportes, Odacir Klein, voltava de um churrasco com o filho Fabrício, de 18 anos, na direção. Fabrício, que havia bebido cerveja no churrasco, atropelou o pedreiro Elias Barbosa de Oliveira Júnior. Eles fugiram sem lhe prestar socorro e só foram localizados porque testemunhas anotaram a placa do carro. Oliveira morreu no asfalto. Acusado inicialmente de homicídio culposo, com a agravante de omissão de socorro, Fabrício Klein terminou não sendo processado por recomendação do Ministério Público, segundo o qual o pedreiro morreu na hora, sendo assim desnecessária a prestação de socorro. Devido à repercussão do acidente, Klein deixou o ministério. Fabrício foi condenado a doar uma cesta básica por mês durante dois anos a uma instituição de caridade. Há quinze meses, o processo criminal foi reaberto. No processo civil, os Klein pagaram uma indenização de 70.000 reais à família do pedreiro. "No meu caso, houve justiça e eu fui punido", acredita Fabrício. "Talvez porque meu pai era ministro." Para comparar, conheça um caso ocorrido em 1998 em Washington, nos Estados Unidos. O diplomata Gueorgui Makharadze, da República da Geórgia, dirigia bêbado a 130 quilômetros por hora quando bateu em um carro parado no semáforo, provocando uma reação em cadeia que atingiu mais quatro carros. Um deles atingiu a estudante brasileira Jovianne Waltrick, de 16 anos, que morreu na hora. Makharadze perdeu a imunidade diplomática por pressão do governo americano, foi julgado e condenado. Saiu do tribunal algemado direto para a prisão. "A vida de um brasileiro vale mais no exterior que em seu próprio país", diz o desembargador Octávio Valeixo.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Assembleia faz sessão no Sudoeste hoje

A Assembleia Legislativa faz hoje (15), em Francisco Beltrão, a sua quarta sessão no interior. Assim como nas sessões anteriores realizadas em Londrina, em Cascavel e em Ponta Grossa, a ideia é descentralizar as atividades do Poder Legislativo e levantar as principais demandas regionais, e ainda prestar contas à sociedade sobre as ações administrativas que têm transformado radicalmente a Assembleia Legislativa nos últimos meses, a partir da eleição e da posse da nova Mesa Executiva da Casa.

O presidente da Assembleia, deputado Valdir Rossoni (PSDB), idealizou estes encontros fora de Curitiba com a intenção de percorrer todas as regiões do estado e ouvir as reivindicações apresentadas pela população e entidades de classe. “A Assembleia não é de Curitiba e sim de todo o Paraná. Cabe a nós estarmos presentes em todos os cantos do estado e abrirmos as portas do Poder Legislativo”, disse. “Mais do que fazermos discursos, queremos ouvir a população e debater os problemas da região Sudoeste”, completou. Rossoni lembrou que em agosto será discutido o Orçamento do Estado para 2012 e que o conjunto de informações coletadas durante as sessões de interiorização será fundamental na elaboração de leis que atendam às prioridades específicas de cada região.

Qual a sua opinião sobre estas sessões fora de Curitiba? É bom para o Estado, ou vira em despesas e diárias?

terça-feira, 14 de junho de 2011

Abandono de incapaz poderá ser crime hediondo

“Trata-se de um crime de lesa-humanidade”, diz o deputado Ratinho Junior, autor do Projeto de Lei.
Acompanhamos quase que diariamente os absurdos e a selvageria a que pode chegar o ser humano. Bebês abandonados em latas de lixos, em córregos, enterrados ainda vivos, ou mesmo assassinados e descartados como se fossem objetos sem valor algum.
Na última semana, mais um bebê foi abandonado ao relento. Desta vez, foi em Curitiba, na noite mais fria do ano. Enrolado apenas em um cobertor, a criança de três dias resistiu ao frio de 7º C. Indignado com a falta de humanidade com bebês e crianças indefesas, atiradas até em caçambas de lixo, o deputado federal Ratinho Junior (PSC/PR) apresentou na Câmara Federal um Projeto de Lei que pode tornar o abandono de incapaz em crime hediondo. “O objetivo é punir pesadamente quem comete o absurdo de abandonar uma criança, um bebê indefeso. É um projeto muito simples, mas que pode ajudar a salvar vidas de muitas crianças e colocar os maus elementos na cadeia, que é o lugar aonde este tipo de gente merece estar. Trata-se de um crime de lesa-humanidade”, diz Ratinho Junior, autor do Projeto de Lei.
Ratinho Junior demonstrou sua total perplexidade diante das notícias do abandono de crianças recém nascidas. “Parece estar se tornando um problema grave e recorrente no Brasil”, disse. O deputado lembrou que, recentemente, a sociedade acompanhou perplexa, como ele, mais um caso de abandono de incapaz. Um bebê indefeso foi jogado em uma caçamba de lixo, sem qualquer chance de sobreviver. “E se não fosse pela humanidade de um catador de papéis poderia ter acontecido o pior”, destaca. 
Diante deste contexto, com a aprovação deste Projeto de Lei, a pessoa que abandonar um recém nascido na rua, ou em qualquer lugar, passará a ser considerada uma criminosa, sem direito a pagamento de fiança, liberdade provisória ou regime de prisão semi-aberto. No momento, o Projeto de Lei tramita na Câmara Federal para análise.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Se dependesse de Gleisi, Ratinho poderia assumir sua vaga no Senado

Assessoria
A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, será substituída no Senado, a partir de terça-feira que vem, por um ilustre cidadão de Ivaiporã desconhecido por quase todos os paranaenses.
Sérgio Souza, do PMDB, chegou à suplência de Gleisi do mesmo modo que quase todos os suplentes chegam: em acordos partidários que pouco refletem a vontade da população. Foi escolhido porque Orlando Pessuti (PMDB) quis.
O problema é que ninguém votou nele. Ninguém sabe quem ele é. E na tentativa de reforma política em Brasília já se sabe que a existência de suplentes de senadores terá de ser discutida.
Antes de ser eleita, a petista Gleisi disse que sabia que o sistema era contestado. E, embora tenha defendido a escolha de seus suplentes, disse que poderia haver novas regras.
E uma das soluções que ela apontou foi chamar para o Senado, no caso da ausência do titular, o deputado federal mais votado do estado.
Ou seja: nesse caso, quem assumiria a sua vaga por tempo indeterminado seria Ratinho Júnior (PSC).
O que você acha da ideia?

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Advogado indicado por Pessuti, Sérgio Souza, vai assumir a cadeira de Gleisi Hoffmann no Senado

Se, até ontem, o senador Roberto Requião (PMDB), penava no embate com a então senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), a promessa, agora, é de muita chuva e trovoada com a posse do suplente da petista – que foi escolhida para ocupar a Casa Civil – no Senado. O advogado Sérgio Souza (PMDB-PR), 40 anos, foi uma indicação para a suplência da senadora, do ex-governador Orlando Pessuti (PMDB), a quem o novo diz ter profunda admiração, e garante que não tem nenhum tipo de relação com Requião.
Souza, que disse ter sido pego de surpresa, e que não esperava “uma coisa dessas”, adiantou que deve se reunir com a nova ministra, antes de definir seus primeiros passos no Senado. “Precisamos conversar primeiro, para nos interarmos do que já foi feito e dos projetos que devemos dar continuidade. Aliado a esse trabalho, também quero defender os interesses do Paraná”, disse Souza, em entrevista ao portal IG. No entanto, o advogado, que já trabalhou como chefe de gabinete de Pessuti, na Assembleia Legislativa, entre 1992 e 2002, e também é sócio do filho do ex-governador, num escritório especializado em direito administrativo e eleitoral, pode ser a pedra no sapato de Requião. “Não tenho nenhum tipo de relação com o (Roberto) Requião. Sou do grupo do Orlando Pessuti. Ele é o responsável por eu ter sido indicado suplente da senadora Gleisi”, fez questão de salientar. O ex-vice-governador do Paraná Orlando Pessuti e o ex-governador Roberto Requião, os dois do PMDB, romperam politicamente em 2010, desde que Requião deixou o Governo para se candidatar ao Senado. De lá para cá, as alfinetadas são frequentes e cada vez mais maldosas no twitter de Requião.
Pelo visto o ex-governador Roberto Requião, não será solidário com o novo companheiro de senado, e com certeza eles terão muitos anos para se digladiar. Certo mesmo é que sendo o novo senador indicação de Orlando Pessutti a Gleisi Hoffmann, Requião fará de tudo para acabar com a sua carreira política. Coisas de Roberto Requião!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Governo lança programa para desburocratizar serviços públicos

Secretário para Assuntos Estratégicos do Paraná, Edson Casagrande
O Governo do Estado deu início a um programa para revisar e simplificar todos os fluxos dos procedimentos administrativos e aumentar a eficiência, a eficácia e a agilidade do Estado na interação com empresas, entidades, entes federativos e principalmente com os cidadãos que utilizam serviços públicos.

“O objetivo é desburocratizar a ação do governo, eliminando gargalos da administração pública e reduzindo a intervenção do Estado na atividade do cidadão e do empresário, em processos como a obtenção de licenças, alvarás e pareceres”, afirma o secretário para Assuntos Estratégicos do Paraná, Edson Casagrande, que irá coordenar o Programa Estadual de Desburocratização. “Vamos verificar tudo o que pode ser simplificado nos fluxos administrativos e instrumentos legais, sem perder a lisura dos processos”, diz.

O programa é baseado no princípio constitucional da eficiência da administração pública. Com esta medida, além de agilizar a execução de programas, assegurando o cumprimento dos objetivos prioritários do governo, de melhorar o atendimento ao público e de reduzir a intervenção na vida do cidadão e nas atividades das empresas e outras entidades, o Governo do Paraná pretende otimizar os recursos humanos, financeiros e orçamentários, reduzindo os custos.

Uma das justificativas para a proposta é que apesar do crescente uso da informática, não se fez uma revisão das tarefas antes realizadas na administração pública. Muitas dessas tarefas, embora obsoletas, permanecem na rotina e poderão ser suprimidas.

Desenvolvido por meio de comitês setoriais, instalados em cada órgão e entidade da administração pública estadual, o programa será coordenado pela Secretaria Especial para Assuntos Estratégicos e pela Secretaria Especial de Corregedoria e Ouvidoria Geral, que será encarregada de receber as demandas da sociedade. Terão participação também entidades de classe de segmentos representativos da sociedade organizada, representantes dos poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e do Tribunal de Contas do Estado.

O comitê de desburocratização estabelecerá regras que permitam racionalizar e simplificar o trabalho administrativo e eliminar formalidades desnecessárias. Serão estabelecidas metas e indicadores para a adoção de medidas de simplificação burocrática e também serão apresentadas propostas de modificações da legislação pertinente.

Para este trabalho está sendo feita uma pesquisa de boas práticas em outros estados, com o governo federal e municípios. Uma proposta neste sentido, tratando dos procedimentos para licenciamento de obras na Região Metropolitana de Curitiba, foi encaminhada como sugestão ao Governo do Paraná pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Paraná (Sinduscon-PR).

Petista já acumula experiência política???

Estadão

Perfil
Gleisi Hoffmann, ministra da Casa Civil

Foto: JR Silva
Como senadora, Gleisi Hoffmann (PT-PR) atuou com destaque na defesa do governo no Congresso. Ela praticamente trabalhava como uma líder do governo. Somada à experiência em cargos de direção em uma estatal e em duas gestões do PT, são essas as credenciais para comandar a Casa Civil e o relacionamento com o Legislativo.

A paranaense de 45 anos tem experiência política - foi candidata ao Senado em 2006 e à Prefeitura de Curitiba, em 2008, antes de ser eleita senadora, no ano passado, além de ter presidido o PT no Paraná - e reúne características técnicas, reforçadas durante o comando da diretoria de Finanças da Itaipu Binacional, cargo que exerceu de 2003 a 2006 - em parte desse período, Dilma Rousseff era ministra de Minas e Energia.

Casada há 15 anos com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, a paranaense forma com o marido uma espécie de 'dupla dinâmica' de aliados de primeira hora do Palácio do Planalto. No Senado, Gleisi era tratada como 'líder informal do governo', já que fazia intervenções e apartes a favor do governo a todo o momento, sem deixar nenhum ataque da oposição sem resposta.

Ascensão 
A atuação aguerrida na defesa do governo deu a Gleisi imediata visibilidade política. O fato de residir em Brasília permitiu que a paranaense fosse presença marcante em plenário, onde era possível encontrá-la de segunda a sexta-feira.

Na semana passada, poucos apostavam que Gleisi poderia ter uma ascensão meteórica na capital federal, mas ninguém duvida da capacidade de ela se apresentar com desenvoltura na defesa de suas posições e das do governo.

Em 2002, Gleisi trabalhou na equipe de transição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ela faz parte da corrente majoritária do PT, Construindo um Novo Brasil, a mesma de Lula. Foi na casa da senadora, por sinal, o almoço do ex-presidente com senadores petistas, no dia 24, na segunda semana da crise envolvendo Palocci.

Antes de chegar ao Senado, Gleisi foi secretária extraordinária de Reestruturação Administrativa no primeiro mandato de Zeca do PT no governo de Mato Grosso do Sul, em 1999. Dois anos depois, foi secretária de Gestão Pública de Londrina.

A militância política vem dos tempos de estudante, com os grêmios estudantis e como dirigente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes). O movimento estudantil colocou-a em contato com o PC do B, seu primeiro partido.

Para pagar a faculdade, Gleisi foi trabalhar como assessora parlamentar na Assembleia Legislativa do Paraná e, posteriormente, como assessora do então vereador Jorge Samek, que anos depois, ao presidir Itaipu, a levaria para o cargo de diretora na estatal.

Advogada e mãe de dois filhos, a nova ministra da Casa Civil é mística, espiritualista e vegetariana. Gleisi pratica técnicas de meditação e fez uma viagem à Índia.

Durante o governo Lula, ela e o marido viveram na ponte aérea Brasília-Curitiba. Os filhos de Gleisi e Paulo Bernardo - João Augusto, de 9 anos, e Gabriela Sofia, de 5, mudaram para a capital federal só em 2011, quando o pai foi mantido no governo e a mãe desembarcou no Senado - e, agora, na Esplanada dos Ministérios.

Após saída de Palocci, nova chefe da Casa Civil toma posse nesta quarta

Senadora vai substituir Palocci, que deixou o cargo nesta terça-feira. Gleisi tem 45 anos, dois filhos e é mulher do ministro das Comunicações.

senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) toma posse na tarde desta quarta-feira (8) como a nova ministra da Casa Civil. Ela foi escolhida pela presidente Dilma Rousseff para substituir Antonio Palocci na pasta. A nomeação foi publicada nesta quarta no Diário Oficial da União.

A nova ministra da Casa Civil fará um pronunciamento no Senado nesta quarta-feira, às 14h30, e depois participará da cerimônia de posse 16h30 no Palácio do Planalto. Com a saída de Gleisi, deverá assumir a vaga no Senado o primeiro suplente Sergio de Souza, do PMDB.

Na terça-feira (7), em seu primeiro pronunciamento, ela afirmou que está "orgulhosa" com o convite que recebeu. "Quero agradecer a ela, que acreditou na minha capacidade de trabalho", afirmou.

"O compromisso com a presidenta que eu tenho é um compromisso com o meu país. Sei da minha responsabilidade nesse processo. Aceitei esse convite sabendo do tamanho da responsabilidade", disse a senadora durante entrevista coletiva na sala da liderança do PT no Senado.

Gleisi lamentou a saída de Palocci da Casa Civil. “Quero fazer aqui referência ao ministro Palocci, porque para nós é momento triste. É uma pena perder o ministro Palocci neste governo pelas qualidades que ele tem”, disse a nova ministra.

Segundo a senadora do PT, a presidente Dilma quer o funcionamento da Casa Civil na área de gestão e no acompanhamento de projetos do governo.

“Ela disse que meu perfil é um perfil que se adequa ao que ela pretende agora na Casa Civil, que é o acompanhamento dos projetos do governo. Portanto, é uma ação de gestão. A presidenta quer uma gestão mais técnica na Casa Civil”, afirmou Gleisi durante a entrevista.

Acompanhada por integrantes da bancada do PT no Senado, a nova ministra agradeceu o apoio dos colegas de partido e negou que haja uma “maldição” na Casa Civil, que faça com que boa parte dos ministros que por lá passaram sejam demitidos do cargo. “Não há maldição na Casa Civil. Temos um projeto extraordinário de mudança deste país com o qual estou comprometida”, declarou.

 

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Políticos terão 30 dias para se filiar a novas legendas, decide TSE

Tribunal respondeu consulta feita pelo deputado do DEM. Campos confirmou adesão ao PSD, sigla que está sendo criada por Kassab.
Débora Santos / Globo.com
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) definiu nesta quinta-feira (2) que os políticos interessados em se filiar a um partido criado recentemente terão 30 dias, após o registro do estatuto da nova sigla na Justiça, para deixar as siglas de origem e formalizar a nova filiação. Caso esse prazo não seja cumprido, os políticos que possuem mandato eletivo podem ser considerados infiéis.
A lei eleitoral não considera infidelidade os casos de mudança de legenda, por causa da criação de uma nova sigla. Dessa forma, quem respeitar o prazo estabelecido pelo TSE não poderá ser considerado infiel.
A decisão do tribunal foi tomada em resposta a consulta feita pelo deputado federal Guilherme Campos (DEM-SP).
O parlamentar já confirmou que irá migrar para o PSD, nova legenda em fase de criação por iniciativa do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM).
Entre os deputados federais que devem migrar para o PSD estão filiados do DEM, PPS, PMN e PDT. O prefeito Kassab comemorou a decisão, segundo informou o blog de Cristiana Lôbo.
Ao responder as perguntas do deputado, os ministros definiram também que só podem ser considerados filiados as pessoas que formalizarem a adesão à legenda depois do registro do estatuto do novo partido pelo TSE.
“Enquanto não tiver o registro no TSE temos uma espécie de ONG, de organização da sociedade civil”, afirmou o presidente do TSE, ministro Ricardo Lewandowski.
Das sete perguntas formuladas pelo parlamentar, duas não foram respondidas pelos ministros. Uma delas foi a que questionava a hipótese de o político que propôs a criação da nova sigla sobre retaliação por parte do partido de origem. Os ministros entenderam que a questão era muito genérica e precisaria ser avaliada no caso concreto.
Essa orientação do TSE demonstra a necessidade de que todos os parlamentares que já manifestaram adesão ao PSD permaneçam em suas legendas de origem.
" O registro de um novo partido não implica a desfiliação automática, continuam vinculados aos partidos de origem até que se efetive o estatuto [da nova legenda] no TSE. Só depois do registro do estatuto torna-se possível a filiação partidária, a qual constituiria justa-causa para desfiliação”, afirmou a ministra Nancy Andrighi, relatora da consulta no TSE.
As consultas podem ser feitas por parlamentares ao TSE e servem como orientação aos demais tribunais para aplicação da lei eleitoral.