segunda-feira, 23 de julho de 2018

A força do Ratinho segura o PRB

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O apresentador Ratinho, pai do candidato ao governo do Paraná, Ratinho Júnior, informa que está acordado com a direção nacional do PRB. "Em São Paulo, vou apoiar Marcos Pereira, que vai tentar uma vaga na Câmara dos Deputados",  diz Ratinho. Pereira é o presidente nacional do PRB e um dos homens fortes da Igreja Universal. Em contrapartida a candidatura de Júnior terá o apoio do PRB do Paraná e o principal, sem a exigência de indicar o vice na chapa do PSD. 

Ratinho Junior é candidato ao governo do Paraná pelo PSD

A convenção do PSD do Paraná surpreendeu pelo aspecto inovador, inspirado nas apresentações do TED, no Vale do Silício, meca da tecnologia digital.

Também chamou a atenção o número de presentes, o maior de um candidato ao governo do Paraná nos últimos 18 anos.

Os adversários quando tomaram conhecimento do público, de aproximadamente cinco mil pessoas, sentiram a força de Junior e temem que o resultado pode ser definido no primeiro turno.

Mesmo sem a máquina e com ideias que colocam em xeque os ideais da geração representada por concorrentes diretos como Osmar Dias (PDT) e Cida Borghetti (PP), o peessedista lembrou que o Paraná vem sendo governado por duas ou três famílias há 36 anos.

Aclamado candidato, o partido continua sem vice – a escolha deve acontecer até o dia cinco de agosto.

Os nomes cogitados são de Norberto Ortigara (para anular o crescimento de Dias no setor de agronegócios) e o de Darci Piana (com entrada entre os empresários paranaenses).

Para o Senado também estão indefinidos os escolhidos, as chances de ser Beto Richa (PSDB) são praticamente nulas.

Fernando Francischini (PSL) é um dos especulados para a vaga.

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Temporada das mentiras

Está aberta a temporada das mentiras. Não tenhamos ilusões. Mentir em campanhas é algo habitual no mundo político. Notícias falsas sempre existiram. A diferença é que antes não eram difundidas com velocidade tão galopante quanto à patrocinada pelas redes sociais e muito menos tratadas como “fake”, essa palavrinha inglesa que conferiu certo charme à profissão de produtor de factoides e maldades em geral.

O que mais se vê são “perdigueiros” em busca de indícios, provas, qualquer coisa que sirva a um político para desancar o outro. Os depoimentos de delatores da Lava Jato ou de outras operações passaram a ser fonte de material para a campanha eleitoral. Qualquer um que tenha sido citado numa lista da Odebrecht, por exemplo, está com a vida eleitoral com problemas.

Mas tão grave quanto divulgar falsidades sobre o adversário é a prática de ludibrio ao eleitor, popularíssima entre nós. Mente-se descaradamente, sem qualquer pudor. E contra isso não há salvaguarda. Do Tribunal Superior Eleitoral, que promete combate feroz contra as fake news, jamais se viu qualquer posicionamento sobre os sucessivos estelionatos eleitorais do passado e dos que já se anunciam por aí.

segunda-feira, 2 de julho de 2018

Irmão de Requião terá de devolver R$ 26 milhões ao Porto de Paranaguá

O ex-superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) Eduardo Requião – irmão do senador e ex-governador Roberto Requião (MDB) – foi condenado a devolver R$ 26 milhões ao órgão. A decisão levou em conta o fato de o Tribunal de Contas do Paraná (TCE-PR) ter considerado irregular a prestação de contas de Eduardo referente ao ano de 2004.

No despacho, o juiz Rafael Kramer Braga, da Vara da Fazenda Pública de Paranaguá, atendeu a um pedido da própria Appa e deu prazo de três dias para o pagamento, assim que Eduardo for oficialmente notificado.

No acórdão 4.030, de setembro de 2017 – ao qual não cabe mais recurso –, o TCE cita entre as irregularidades na gestão de Eduardo Requião à frente do porto: o pagamento de R$ 53,7 mil a uma empresa de guindastes por serviços não prestados e de R$ 11,2 milhões repassados indevidamente a uma companhia de dragagem em um acordo judicial.

Ainda foram apontados ausência de fiscalização em obras; alterações em contrato sem formalização de aditivos; divergências entre saldos dos extratos bancários ao final de 2004 e os apresentados em balancete; e não atingimento de metas de obras e investimentos, demonstrando falta de planejamento para execução de projetos e análise de viabilidade.

Nos recursos apresentados ao TCE, Eduardo Requião negou as irregularidades, mas os argumentos não foram aceitos. A reportagem não conseguiu contato com o ex-superintendente da Appa nem com a defesa dele.

Vale lembrar que a colaboradora da residência de Requião, encontrou em um dos cômodos da casa, dentro de um armário, alguns milhares de dólares escondidos.

Gazeta do Povo