segunda-feira, 31 de março de 2014

Uma cidade digna de nosso carinho



Por Beto Richa 

Ao chegar a Curitiba, em 1981, com 16 anos, eu via a capital paranaense com os olhos de adolescente, que tinha diante de si uma cidade bonita, organizada, humana e, sobretudo, preocupada com a qualidade de vida de seus habitantes.

A cidade cresceu muito, ultrapassou suas fronteiras e com isto suas demandas sociais multiplicaram-se. Com a explosão demográfica, além de a interação com dos municípios da região metropolitana, tornou-se uma cidade mais agitada, menos individual, com os benefícios, mas também com os transtornos das metrópoles.

Nesta cidade construí a minha vida, como cidadão e como político – deputado estadual, prefeito de Curitiba e governador do Paraná. Sempre procurei em todas as situações oferecer o melhor de mim em retribuição a tudo o que Curitiba me deu.

Um dos momentos inesquecíveis de minha vida foi quando fui eleito prefeito de nossa capital, em 2004. A cidade me deu a oportunidade de administrá-la e durante este tempo tive a honra de ser distinguido por dez vezes como o melhor prefeito do Brasil. À frente de sua administração, pude demonstrar, com ações e obras em todos os setores, o quanto gosto de Curitiba, sentimento que, graças a Deus, me é retribuído pelos curitibanos.

Neste período, encaramos os problemas e pudemos melhorar sensivelmente o perfil socioeconômico da nossa capital. Há inúmeros índices positivos nos setores de educação, saúde, segurança, habitação, oferta de empregos, geração de renda, redução de miséria, infraestrutura etc. Contribuímos, em muito, para melhorar a qualidade de vida em Curitiba, tornando-a uma cidade ainda mais humana, mais agradável para se viver. Sinto-me extremamente recompensado por isto.

Eleito governador, continuei a trabalhar muito por Curitiba, com cuidado extremo para que tenhamos sempre aquilo que o curitibano merece (assim como os outros paranaenses): respeito e boa qualidade de vida.

Para isto, temos dispendido muito trabalho e investimentos. Entre outros investimentos, há os de setores considerados prioritários.

Educação é uma das prioridades. As 162 escolas da rede estadual de ensino e as escolas conveniadas que ofertam a educação especial em Curitiba têm merecido toda a atenção do governo. Além dos reajustes salariais e das progressões aos professores, são R$ 40 milhões em investimentos em obras de ampliação, reformas e reparos, além de equipamentos e alimentação escolar. Só neste item, alimentação, destinamos em 2013 mais de R$ 7 milhões.

Reforçamos sobremaneira a segurança, graças à maior contratação de policiais na história do Paraná, a compra de milhares de viaturas, à melhoria da remuneração dos policiais, a instalação de dez Unidades Paraná Seguro (UPS) na capital, com o conceito de uma polícia próxima dos cidadãos, conseguindo, com centenas de ações e políticas públicas que mudam efetivamente o cenário, reduzir as estatísticas de criminalidade. Em 2013, foram registrados 530 assassinatos em Curitiba. Esse número é 11% menor do que o verificado em 2012 (597 casos) e quase 30% em relação a 2010.

Há investimentos, alguns em parceria com os governos federal e municipal, de R$ 61 milhões no setor de saúde no município e região metropolitana. Entre outros, R$ 6,2 milhões para construção de cinco unidades de saúde, R$ 30 milhões para construir o Hospital da Zona Norte de Curitiba, R$ 18 milhões para o Centro de Especialidades do Paraná e ainda a reforma de um prédio para abrigar a Farmácia do Paraná e a sede da 2ª Regional de Saúde. Ela tem 20 mil pessoas cadastradas que recebem medicamentos de alto custo fornecidos pelo Estado.

Entre repasses diretos e renúncia fiscal, repassamos R$ 80 milhões por ano em subsídios para a rede integrada de transporte de Curitiba e região metropolitana, que atende 3 milhões de usuários, garantindo uma tarifa mais em conta à nossa população.

Na habitação, em convênio com os governos federal e municipal, os investimentos somam R$ 380 milhões, atendendo a 9,3 mil famílias.

Estamos investindo R$ 414,5 milhões em obras viárias em Curitiba e em duplicações entre a cidade e a região metropolitana. Neste total, estão incluídos R$ 49,5 milhões que repassamos para a Prefeitura para pavimentar mais de 300 ruas nos bairros da capital. Outro exemplo é a construção da via marginal na BR-277, no Cajuru, com investimento de R$ 1,9 milhão. Há outras obras importantes em andamento, como a duplicação da Rodovia da Uva, a de Curitiba a Rio Branco do Sul e a Pinhais/Piraquara, que facilitarão a integração, melhor fluxo e maior segurança de trânsito.

Outro investimento vultoso é o da Copel: R$ 500 milhões, de 2011 a 2014, para melhorar a rede elétrica na cidade e expandir a rede de fibra óptica da Copel Telecom. Além daquelas já realizadas, há mais de 30 grandes obras em andamento, desde a troca de 30 mil lâmpadas de semáforos por lâmpadas LEDs, muito mais econômicas, até a instalação de 13 novas linhas de distribuição de energia, oferecendo alternativas de fornecimento, sempre que necessário, a locais que até então contavam com apenas uma fonte de alimentação.

Por sua vez, a Sanepar investiu R$ 263,7 milhões em Curitiba, de 2011 a 2013, nos sistemas de água tratada e coleta e tratamento do esgoto doméstico. O Instituto Trata Brasil considera Curitiba a capital com melhor saneamento do país.

Continuo a acreditar que Curitiba, aos 321 anos, é uma cidade diferenciada. E tudo farei, como cidadão e homem público, para que ela melhore cada vez mais e possamos, sempre, parabenizá-la e aos curitibanos com reais motivos de felicidade. Parabéns!

segunda-feira, 24 de março de 2014

Paraná é o estado com menos liberações de empréstimos pelo governo federal



Desde 2011, governo paranaense obteve aval da STN para receber apenas dois financiamentos. Estado tem cinco pedidos pendentes

O Paraná é a unidade da federação com menos autorizações do governo federal para realizar empréstimos ao longo da gestão Dilma Rousseff. Desde 2011, o estado recebeu aval definitivo da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) para apenas duas negociações, que somam R$ 953,5 milhões. Outras cinco, que chegam a R$ 2,445 bilhões, ainda estão sendo avaliadas.

Na comparação referente ao número de empréstimos liberados, apenas o Mato Grosso do Sul também teve somente dois no período – a diferença é que a administração sul-matogrossense não tem outros pedidos pendentes. O Paraná também fica em último lugar quando é feita a proporção entre o volume de recursos das operações e os habitantes de cada estado. Nesse caso, a STN autorizou R$ 87 por paranaense – 44 vezes menos do que os R$ 3.859 por liberados por morador do Amapá, que está no topo do ranking.

Em um cálculo que leva em consideração as riquezas produzidas por unidade da federação, o volume de empréstimos liberados para o Paraná corresponde a 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB) do estado. O índice mais próximo é o de São Paulo – 1,5%. No Amapá, a porcentagem cresce para 31,6%.

O que é a STN

Ligada ao Ministério da Fazenda, a STN é responsável pela apreciação das condições financeiras de estados e municípios para contrair empréstimos que demandam garantia da União. A secretaria afere, entre outros pontos, as condições de endividamento e pagamento dos entes, além dos limites de gastos estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Negociações que envolvem bancos internacionais também precisam do aval do Senado.

As dificuldades da gestão Beto Richa (PSDB) para conseguir as autorizações da STN começaram no segundo semestre de 2011. Desde o começo, as divergências com o órgão giram em torno do que pode ser considerado gasto com pessoal dentro dos limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). A interpretação inicial da STN era de que o Paraná descumpria a LRF por excluir do cálculo gastos com pensionistas e Imposto de Renda Retido na Fonte. 

Após alterações promovidas pela Secretaria Estadual da Fazenda nas contas do fundo de previdência do estado, o órgão autorizou, em novembro do ano passado, a assinatura de um contrato de US$ 350 milhões (R$ 822,5 milhões) com o Banco Mundial. No dia 8 de novembro, a STN emitiu nota em que atestava que o estado “passou a cumprir os limites da despesa com pessoal” e que mais dois empréstimos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), de US$ 60 milhões (R$ 141 milhões) e US$ 67,2 milhões (R$ 158 milhões) também seriam autorizados. Cinco meses depois, ambos continuam pendentes.

Em tese, a nova interpretação do Tesouro Nacional também serviria para a liberação dos outros quatro empréstimos em análise, o que também não aconteceu. Considerado exemplo-chave no embate entre STN e o governo do estado, o empréstimo de R$ 817 milhões do Banco do Brasil dentro do Programa de Apoio ao Investimento de Estados e do Distrito Federal (Proinveste) esteve próximo de ser liberado, em dezembro do ano passado. A autorização foi atrasada, no entanto, por uma denúncia encaminhada pelo senador Roberto Requião, que contesta as contas de pessoal apresentadas pelo estado.

Em paralelo, a Procu­radoria-Geral do Estado apresentou uma ação cautelar ao Supremo Tribunal Federal (STF) para conseguir a autorização do empréstimo. No mês passado, o ministro Marco Aurélio Mello acatou os argumentos e determinou que a STN deveria aceitar a aferição feita pelo Tribunal de Contas do Paraná de que os gastos com pessoal estão dentro dos limites da LRF. O Tesouro Estadual, no entanto, ainda não liberou os recursos.


sexta-feira, 21 de março de 2014

Patobranquense é o mais jovem piloto no Grid da Stockcar em 2014



Piloto patobranquense de 19 anos vai acelerar no tradicional circuito de Interlagos, neste domingo, às 10h da manhã e deverá correr com as letras D.D. no capacete em homenagem ao amigo Diogo Dalchiavon

Assessoria 

Iniciais do nome do amigo Diogo Dalchiavon.
Gabriel Casagrande, 19 anos, trabalha na empresa do pai durante o dia, à noite cursa Administração de Empresas em uma universidade de Curitiba, arruma tempo para estudar e fazer os trabalhos da faculdade e se divertir com os amigos. Até aí nada de diferente na rotina deste jovem que, como tantos outros, iniciam uma vida profissional e adulta procurando seu lugar ao sol. No entanto, Gabriel mantém ainda outra atividade, esta bem mais inusitada que as corriqueiramente procuradas por jovens da sua idade. Gabriel é piloto da Stockcar, principal categoria do automobilismo nacional, onde faz sua estreia neste domingo, dia 23.

Formado piloto nas categorias de base do automobilismo, o KART, Gabriel acumula títulos desde criança e, no ano passado, fez seu período de experiência na Stock correndo pela Stockcar Light, terminando a temporada em 3º colocado. “Foi um aprendizado, um período de transição que me fez amadurecer como piloto, estou pronto para novos desafios”, disse. 

Nova Equipe 

Gabriel Casagrande competirá na temporada 2014 com a recém criada equipe C2, genuinamente Paranaense. De acordo com o piloto, que terá ao seu lado, como companheiro de equipe, o também jovem piloto Diego Nunes. “Será uma estreia e tanto, correr em Interlagos, em categoria nova, com uma equipe nova, é realmente muito empolgante”, descreveu. 

Interlagos 

Natural de Pato Branco, no sudoeste do Paraná, Gabriel estreia na Stockcar neste domingo, no autódromo de Interlagos, e terá ao seu lado no grid, experientes pilotos do automobilismo mundial como Rubinho Barrichelo e Cacá Bueno. “Para mim é uma honra poder correr ao lado desses e outros pilotos tão importantes para a história do automobilismo nacional e mundial, estou animado e ansioso com essa estreia”, disse. 


Daytona 

Antes de acelerar fundo pela Stockcar, Gabriel passou uma temporada nos EUA, onde participou da tradicional prova 24h de Daytona que aconteceu entre os dias 25 e 26 de janeiro, com a tradicional 24 Horas de Daytona, em 52ª edição. A corrida de longa duração considerada uma verdadeira maratona do automobilismo recebeu mais uma vez nomes consagrados do esporte a motor internacional. Entre eles, Julio Campos e Gabriel Casagrande, que participaram pela primeira vez da prova, formando time com Rafa Matos e os norte-americanos Ryan Booth e Tomy Drissi, pela equipe Performance Tech, com o protótipo Oreca-Chevrolet V8 # 38, na categoria LMPC.

terça-feira, 18 de março de 2014

Mais de mil pessoas aclamam pré-candidatura de Guto Silva a Assembleia Legislativa do Paraná



Assessoria 

O encontro regional do PSC, em Pato Branco, no último sábado, dia 15, reuniu um público de mais de mil pessoas para acompanhar o lançamento da pré-candidatura de Guto Silva a deputado estadual. Para o evento, o PSC recebeu partidários e simpatizantes de pelo menos 15 municípios do sudoeste do Paraná, além da presença do senador Àlvaro Dias (PSDB), os secretários de estado Edson Casagrande e Ratinho Junior, e o deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Vadir Rossoni. 

Emocionado com a receptividade regional, Guto falou de sua pré-candidatura, antecipou que precisa passar seu nome pela aprovação nas convenções, e agradeceu o apoio da comunidade sudoestina e das lideranças presentes no evento. “Não planejei ser político, aconteceu! Hoje, entendo a minha vocação e o porquê de tanto me pedirem para entrar na política. Quero construir um projeto de coração aberto e continuar fazendo um trabalho sincero e honesto, sem me apega a picuinhas politicas e partidárias, quero somar, construir, participar”, disse Guto Silva. 

Emocionado com a receptividade e carinho regional, Guto disse ainda que após as convenções, irá apresentar uma pauta de trabalho. “Hoje, agora, é um momento de construção interna, de diálogo dentro do partido, sou apenas um pré-candidato, nada oficial, após as convenções de junho, aí sim, poderemos falar com mais propriedade e trazer pautas mais concretas, mas o que podemos dizer é que nosso trabalho junto aos pequenos municípios só tende a crescer e melhorar”, firmou Silva. 

Promessa

Apontado como uma das grandes revelações da política estadual na última década, Guto Silva foi elogiado pelo senador Àlvaro Dias e pelo deputado estadual e presidente da Assembléia Legislativa do Paraná, Valdir Rossoni. “O Guto é uma força política jovem que surge no nosso estado em um momento onde o descrédito com a política nacional é intensa. Garotos como o Guto Silva que precisamos ao nosso lado para resgatar os valores e o propósito de uma política justa e que leve nossa nação ao desenvolvimento social e econômico merecido”, disse o senador Alvaro Dias. 

Já o presidente da Assembleia, deputado Valdir Rossoni, foi enfático em destacar o potencial político de Guto Silva. “É um menino de ouro, uma pérola para a política paranaense. Eu sempre digo a ele que meu caminho na política está mais para o fim do que para o meio, mas ele não, ele está começando uma bela caminhada, uma trajetória política memorável”, garantiu. 

O secretário estadual para assuntos estratégicos, Edson Casagrande, foi objetivo ao definir Guto Silva como político. ”É uma liderança nata, habilidosa. Não é o Guto que precisa ser deputado estadual, é o Paraná que precisa de um deputado como o Guto Silva e digo isso sem receio, pois temos aqui um jovem competente e digno de representar seu povo na política”, disse Casagrande. 

Marcelo Cattani, secretário da comunicação, foi habilidoso com as palavras e valorizou as características técnicas de Guto Silva. Já o secretário de desenvolvimento urbano e presidente estadual do PSC, Ratinho Junior, valorizou Guto, a quem chamou de amigo e companheiro. “É um fato que surgiu aqui uma grande amizade acima de tudo. Somos jovens, temos ambições e sonhos parecidos, projetos e vontades de realizar que se somam, está sendo um grande prazer para mim trabalhar ao lado de um amigo e companheiro como o Guto Silva”, disse Ratinho.   

Saída do governo

No próximo dia 26, em Curitiba, Guto Silva realiza uma coletiva de imprensa para anunciar sua saída do governo Beto Richa, onde ocupa, desde 2012, o cargo de subchefe da Casa Civil. “Para mim foi uma honra ocupar o cargo que foi ocupado pelo pai do Beto Richa , o ex-governador José Richa, em seu início na política. Tenho certeza de que cumpri meu papel, dei o meu melhor e sigo agora para uma nova caminhada com alegria e  o coração aberto, com muitas ideias e também atitudes”, concluiu Guto Silva.