terça-feira, 28 de março de 2017

Empossado novo presidente da Copel

O governador Beto Richa disse que o prestígio que as empresas públicas paranaenses conquistaram no cenário nacional, nos últimos anos, são resultados da governança adotadas pelo Governo do Estado. A afirmação foi feita durante a posse do novo presidente da Companhia Paranaense de Energia (Copel), Antônio Sérgio de Souza Guetter, nesta segunda-feira (27), em Curitiba. Guetter, que é engenheiro, substitui Luiz Fernando Vianna que assumiu a diretoria-geral brasileira da Itaipu, também nesta segunda-feira.

“Com o programa de governança implantado pelo nosso governo, a Copel, Sanepar e Porto de Paranaguá se tornaram referências nacionais. Os vigorosos investimentos e a gestão comprometida com resultados classificam-nos como referências em suas áreas de atuação”, afirmou o governador.

Richa destacou os investimentos da Copel no Estado: nos últimos seis anos foram em média R$ 13 bilhões. “São ações que demonstram o bom momento que o Paraná está vivendo”, afirmou. Ele ressaltou também o comprometimento do novo presidente da Copel contribuir com o desenvolvimento do Estado. “A relação de confiança que tenho com o Guetter é antiga. Ele, ao lado de seu antecessor, Luiz Fernado Vianna, contribuiu para a construção do meu plano de governo na área estratégica de energia”, disse.

Para o Deputado Guto Silva, a indicação de Guetter foi extremamente feliz. "Conheço o Guetter e sei da sua dedicação e amor para com a Copel, o governador Beto Richa foi muito feliz em fazer esta indicação, pois Guetter possui qualidades que são inquestionáveis além de ser extremamente técnico e competente".

DESAFIOS – Durante a cerimônia, que também foi prestigiada pela vice-governadora Cida Borghetti e pelo Deputado Estadual Guto Silva, Gueter disse que o maior desafio de sua gestão será ampliar os investimentos da Copel em infraestrutura, para agregar valor às empresas paranaenses e aumentar o nível de competitividade do Estado. “Pretendemos investir fortemente no Paraná para melhoria dos nossos serviços e conforto dos paranaenses”, adiantou. Somente a Copel Distribuidora investiu R$ 500 milhões no Paraná, no ano passado.

Os projetos de sustentabilidade ambiental e financeira continuam ativos na nova gestão. Gueter explicou que a sustentabilidade “é fator de decisão para as iniciativas da Copel” e por isso estimulará a disciplina financeira para investir em projetos que não agridam o meio ambiente. “Temos investido em energias renováveis e em serviços para diminuir as deficiências energéticas”, disse.

E nesse quesito, a parceria com a Itaipu, que agora passa a ser dirigida pelo ex-presidente da Copel Luiz Vianna, será fundamental. “Já estamos discutindo projetos complementares de pesquisas para energias renováveis e equipamentos que podem compor nossa rede e beneficiar a população”,

PERFIL – Gueter, que é funcionário de carreira, ingressou na Copel em 1987 e desde então atuou em diretorias e cargos técnicos da estatal. Seu último cargo antes da nomeação para presidência foi de diretor-presidente da Copel Distribuições, maior empresa do Grupo Copel. É engenheiro formado pela Universidade Federal do Paraná e mestre em finanças e em administração e com especializações internacionais.

COPEL- Guetter vai conduzir a maior empresa do Paraná, segundo o ranking da Revista Amanhã e a melhor distribuidora de energia da América Latina de 2016, de acordo com a Comisión de Integración Energética Regional (Cier). Os investimentos da companhia no setor garantiram, pela 11.ª vez, o lugar da Copel no grupo das 34 empresas mais sustentáveis da Bolsa de Valores de São Paulo (BM&F Bovespa), em 2017.

A companhia opera o sistema elétrico paranaense com parque gerador próprio de usinas, linhas de transmissão, subestações, linhas e redes elétricas do sistema de distribuição e sistema óptico de telecomunicações, que integram os 399 municípios paranaenses e em um de Santa Catarina (Porto União). A Copel efetua mais de 70 mil novas ligações por ano.



segunda-feira, 27 de março de 2017

6 perguntas que você precisa saber responder antes de sair falando sobre terceirização


Por Gabriel Nemer


Você acorda cedo, passa na padaria para comprar pão, frios e leite para o café da manhã, dá banho nos seus filhos, coloca-os no transporte escolar e se arruma para ir ao trabalho. Para evitar o stress do trânsito, decide pedir um desses serviços moderninhos de transporte através de um aplicativo. Chega cedo no trabalho e enfim começa seu dia. Talvez você não tenha notado, mas nem bem duas horas se passaram e você já terceirizou ao menos cinco serviços essenciais do seu dia a dia para completos estranhos.


Do pão ao transporte, seu dia acaba se tornando mais fácil quando deixa para outras pessoas certas tarefas que você provavelmente não seria tão hábil em realizar. Nada disso é novidade. De fato, a tal divisão do trabalho é um conceito mais antigo que a própria existência do Brasil enquanto país independente.

No entanto, quando o assunto parte para empresas tomando a mesma atitude, a coisa parece mudar de figura, ao menos por aqui. Imagine, por exemplo, que julgamos o dono de um veículo que contrate uma empresa (como Uber ou Cabify) para intermediar suas caronas pagas com base em leis criadas em um período no qual mais da metade da população brasileira ainda vivia no campo, em um país onde eletricidade era um luxo restrito a menos de uma em cada três residências.

Para boa parte do mundo, o tema é pauta batida. Coisa da década de 90, quando a globalização pegou pra valer. Governos (inclusive em alguns dos países mais sindicalizados do planeta, Suécia e Noruega) se adaptaram e aprovaram leis para abranger a nova realidade. Nesse meio tempo, a Apple tornou-se a maior empresa do mundo, sem ter que produzir seus próprios iPhones. Produtos mais baratos em países ricos e empregos em países mais pobres.

No Brasil, a discussão emperrou. Passamos os últimos 24 anos definindo o que era ou não a atividade de uma empresa e, portanto, o que poderia ser terceirizado. Na falta de legislação clara, nossa Justiça do Trabalho precisou ser acionada para definir, por exemplo, se plantar laranjas era a atividade principal de uma empresa que produzisse sucos, ou se esta atividade poderia ser terceirizada sem riscos. Toda esta discussão pode enfim deixar de existir, agora que o Congresso desengavetou um projeto de 1998 para regular a situação.

Como era de se esperar, o tema gerou confusão. Entre vídeos de atores globais e manchetes sensacionalistas, não foi difícil se perder nessa história. Mas, no meio de tudo isso, o que há de mito e o que há de verdade? Separamos algumas perguntas que podem ajudar e se localizar neste verdadeiro tiroteio.

1. A terceirização irá reduzir salários?


Parte central da crítica realizada por sindicatos e centrais sindicais, a ideia de que a terceirização termina por reduzir os salários tem sido difundida sem muito rigor. O número mágico, de 24% a menos para o trabalhador no fim do mês, tem estampado de memes a manchetes de jornais e revistas. Mas, afinal, o que há por trás deste estudo?

O estudo compara funcionários incomparáveis. Como bem sabe o leitor, as atividades que hoje podem ser terceirizadas são as chamadas “atividades-meio”: aquelas que não pertencem ao core da empresa. Caso da segurança, alimentação, limpeza, entre outras.

O estudo da CUT compara os salários médios dessas atividades com o salário médio dos trabalhadores efetivamente contratados, mas que não exercem a mesma função.

Para ficar mais fácil: em vez de comparar funcionários de limpeza terceirizados vs contratados, o estudo compara funcionários de limpeza com médicos, professores, diretores, etc.

Em outro estudo, produzido pela Fundação Getúlio Vargas, comparando cargos idênticos ou similares, a diferença foi sensivelmente menor, de cerca de 3% em média, e variando entre 12%, no caso de trabalhadores com baixa qualificação, até valores 5% maiores em casos como trabalhadores da área de segurança.

Na prática, quanto maior sua qualificação, maiores os ganhos alcançados pela terceirização no aumento da sua renda.

Ainda assim, se os ganhos e perdas parecem variar tão pouco, qual é exatamente a utilidade da terceirização para o país?

2. Afinal, qual o ganho da terceirização?


Esclarecer como surgem os salários não é uma tarefa das mais fáceis e, via de regra, explicações como “produtividade” podem parecer vagas diante de outra mais óbvia como a “vontade política” de algum gestor benevolente que sobe seu salário com base na canetada, não é mesmo?

Mas, de fato, a maior parte do seu salário estará intimamente ligada à sua capacidade de produzir riqueza, e quanto mais riqueza for produzida por uma mesma pessoa, melhores serão os salários. Fazer mais com menos. Sabem como é, nada muito diferente daquilo que qualquer dona de casa já está acostumada nestes tempos de crise.

Em um país, não é muito diferente. Na medida em que as empresas passam a se focar em partes específicas do trabalho, tornam-se mais especializadas e produtivas, elevando assim os ganhos em toda sua cadeia de produção.

Ao contratar uma lavanderia para limpar seus lençóis, um hospital reduz a quantidade de procedimentos com os quais tem que lidar e acaba por prestar melhor o serviço que importa, o de atender seus pacientes. Menos recursos indo para a burocracia resultam em maior produtividade.

A otimização dos procedimentos por parte das empresas, por sua vez, resulta em preços menores. Ainda assim, como você já deve ter sacado, nem só de consumir vivem as famílias, é preciso trabalhar. E se essa moda de terceirização atingir você?

3. As empresas irão terceirizar tudo?


Esse medo é calcado numa crença simplista de que é desejável – ou mesmo, possível – terceirizar tudo.

Professores, por exemplo, dificilmente serão terceirizados. Isso porque as escolas e os estudantes valorizam a relação aluno-professor. O professor se acostuma à “cultura de ensino” da escola, sua forma de aplicar provas, monitorias e afins. Não seria eficiente, nem viável, ter uma grande rotatividade no quadro de mestres.

É possível ir além: pense o leitor na limpeza de sua casa. Suponha que você tenha apenas duas opções: 1) contratar uma empregada doméstica; ou 2) contratar uma diarista.

A decisão a ser tomada não é trivial. Há benefícios de se ter uma empregada doméstica: entregar sua casa a alguém de confiança, bem como garantir limpeza e organização todos os dias.

Mas também há vantagens de se ter uma diarista: gasta-se menos e ela só vem quando seus serviços são realmente necessários.

Nas duas opções existem custos a serem considerados: no caso da empregada doméstica, gasta-se mensalmente um valor fixo, ainda que ela não seja requisitada em determinados dias. Afinal, nem sempre a casa está bagunçada.

No caso da diarista, o problema é o oposto: muitas vezes a casa precisa de arrumação, mas não é o dia em que ela vem. Uma diarista em geral também não é responsável pelo preparo das refeições da casa, como são muitas empregadas domésticas.

Da mesma forma, uma empresa terceirizará determinadas partes de sua produção se assim o achar conveniente: se os benefícios superarem os custos e houver ganhos de produtividade e competitividade.

Dizer que as empresas “vão terceirizar tudo” é o mesmo que dizer que todas as pessoas escolheriam a diarista, ou pior, que a cada vez que fossem contratar uma diarista, fariam isto contratando uma diarista completamente nova – o que, obviamente, não é verdade.

Alta rotatividade é, na maior parte das vezes, um inimigo para a produtividade e, consequentemente, para os ganhos das empresas.

4. E o que as empresas ganham com isso?


Imagine, como exemplo, uma fábrica e um escritório, ambos contratantes de funcionários de limpeza terceirizados.

A fábrica está passando por tempos difíceis e não precisa mais de tanto pessoal assim.

O escritório, por sua vez, está em franca expansão e necessita de mais funcionários para arrumação. Como são terceirizados, a fábrica pode facilmente dispensar aquele pessoal que hoje trabalha por lá e eles poderão ser rapidamente realocados para onde serão mais necessários (no caso, o escritório).

Sem a terceirização, a fábrica teria que demitir os funcionários e arcar com todos os custos dessa demissão. Eles – os trabalhadores – passariam a receber todos os benefícios aos quais têm direito, e dificilmente aceitariam um novo emprego rapidamente, a menos que recebessem um salário artificialmente mais alto (incompatível com a produtividade). O resultado é aumento de custos, perda de eficiência e de produtividade.

Tome como exemplo outro caso: uma pequena construtora de prédios e apartamentos. Ela “terceiriza” a venda dos apartamentos, deixando-a por conta das imobiliárias; terceiriza o projeto para escritórios de arquitetura; e pode muito bem terceirizar o financiamento destes mesmos imóveis a um banco.

É eficiente que esta empresa contrate azulejistas, eletricistas, marceneiros e afins, mesmo sabendo que irá erguer por exemplo, um prédio a cada dois anos? Naturalmente, não. Nem sempre está na hora de colocar as instalações elétricas, instalar portas, janelas, etc. Esses funcionários, caso contratados pela empresa, passariam grandes períodos – tanto ao longo do dia quanto ao longo do projeto – sem trabalhar, mas gerando um custo à empresa.

O resultado é um preço final maior para o consumidor, bem como um salário menor para os funcionários citados – já que, obviamente, os períodos sem trabalhar são incorporados na forma de uma remuneração menor.

A construtora, portanto, se beneficiaria da terceirização, reduzindo custos e aumentando a produtividade.

E, de quebra, o país ganharia com maior concorrência. Afinal, construir um prédio teria um custo muito menor. Mais empresas entrariam neste mercado, e os azulejistas e eletricistas, hoje ociosos em parte do tempo, passariam a ter emprego durante todo o ano.

5. Quem é protegido pela CLT?


Outro argumento muito comum contra o projeto de terceirização é aquele que diz “ah, mas a terceirização vai retirar os direitos”. Direitos de quem?

Como bem mostram os dados da PNAD, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, apenas 45% dos trabalhadores do setor privado são protegidos pela CLT. Os outros 55% estão à margem das leis trabalhistas, dos “direitos”, da regulação e de todos os benefícios.


Os dados ainda evidenciam que a renda média dos protegidos pela CLT é bem maior que a dos “não-protegidos”. Isso é verdade para todas as regiões do Brasil, excetuando o Sul. E lembre ainda, leitor, que no conjunto dos “não-protegidos” estão vários que trabalham via PJ (as famosas “PJotinhas”) e que, portanto, puxam essa média para cima.


Não é difícil notar, portanto, que a opção para boa parte das pessoas hoje terceirizadas não se dá entre escolher um emprego com carteira assinada e todos os direitos, ou um emprego terceirizado sem direito algum. A opção é menos romântica. Trata-se de escolher entre a informalidade sem direito algum e salários menores, ou um emprego terceirizado com salários mais próximos da CLT e regularizado, de modo que a empresa passe a ser obrigada a garantir alguns direitos.

Tudo isso tem uma razão simples. Para estar sob a CLT, é necessário que cada trabalhador produza 292% do seu salário apenas para bancar benefícios e impostos trabalhistas. Nesse caso, trabalhadores terceirizados pagam menos ao INSS e não recolhem FGTS. Ainda assim, estão dentro da cobertura do INSS, um ganho com relação aos informais.

6. Trabalhar com carteira é sempre vantajoso?


Boa parte dos trabalhadores do Brasil, como mostrado anteriormente, não está sob a égide da CLT. Muitos deles trabalham como Pessoas Jurídicas (PJs), sendo proprietários de empresas (individuais), através das quais emitem notas fiscais aos seus contratantes (clientes).

A vantagem é que, sob esse modelo, paga-se menos impostos, recolhe-se menos FGTS e INSS, e a negociação entre trabalhador (no caso, empresa ofertante) e contratante é mais flexível.

A desvantagem é que não há a garantia dos “direitos” tradicionais: 13º, férias remuneradas, abono salarial, licença-maternidade, etc.

Como mostrado em estudo da FGV, as leis trabalhistas brasileiras geram um custo que é pago pela empresa, mas não é recebido pelo trabalhador: a ele, os autores dão o nome de “custo da legislação trabalhista”. Para entendê-lo, primeiro fazem a pergunta: “qual é o salário equivalente do trabalhador?”, ou, em outras palavras: “quanto o trabalhador desejaria receber se o salário fosse sua única fonte de remuneração?”.

Esse custo, como explicitado pelos pesquisadores, pode chegar a quase 50% do custo total do trabalhador à empresa. Veja:


Sendo assim, muitos preferem “driblar” esse custo e trabalhar sem uma carteira de trabalho, como autônomos.

É o caso dos motoristas do Uber, por exemplo: contratam o aplicativo e eles mesmos montam sua jornada e grade de trabalho, livres de encargos trabalhistas – embora, nesse caso, não trabalhem como PJ.

Importante ressaltar, ao fim e ao cabo, que o projeto aprovado na Câmara recebeu uma emenda (elaborada pelo relator) que prevê a “responsabilização solidária” da empresa contratante:

6. b) em decorrência do Requerimento de Destaque nº 2, de 2008, foi aprovado o art. 5º-A, acrescentado à Lei nº 6.019, de 1974, pelo art. 2º Substitutivo do Senado, exceto o seu § 5º desse artigo, que foi rejeitado, para restabelecer, em substituição, o art. 10 do texto da Câmara. O dispositivo restabelecido determina que a empresa contratante é solidariamente responsável pelas obrigações trabalhistas e previdenciárias referentes ao período em que ocorrer a prestação de serviços;

O que isso quer dizer? Quer dizer que, caso a empresa prestadora se torne inadimplente no pagamento dos direitos trabalhistas do empregado, a empresa contratante é obrigada a ajudar no pagamento dos mesmos.

domingo, 19 de março de 2017

Festa promovida por universitários da UTFPR deixa moradores revoltados e muito lixo nas ruas do centro de Pato Branco

Os moradores da Rua Tapajós no centro de Pato Branco, tiveram mais um final de semana de muito barulho, baderna, arruaça e uma quantidade muito grande de lixo.

Quem acordou cedo no sábado e passou pelo local, pode constatar muito lixo espalhado pelas ruas e calçadas próximas a um estabelecimento que comercializa bebidas alcoólicas. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente, deslocou equipes para fazer o recolhimento da sujeira logo cedo e até mesmo as equipes de limpeza se surpreenderam com a quantidade de lixo no local.

Os moradores próximos a este estabelecimento comercial e entorno, reclamam do mau cheiro nos muros e passeios, que segundo eles, é utilizado pelo pessoal que participa desses encontros para fazer suas necessidades. “É uma vergonha e humilhação o que passamos aqui neste local, urinar e vomitar é o de menos, pois nas manhãs que seguem a estas festas na rua, encontramos absorventes, camisinhas, calcinhas, cuecas e material para uso de drogas utilizadas pelos frequentadores, jogados no portão da casa e no gramado”, disse um morador que prefere não se identificar.

Ronaldo Cruz morador do centro afirma, “não somos contra fazer as festas, mas no mínimo que tenham organização, respeito, controle e destinação do lixo que produzem. Afinal de contas o lazer é importante para os jovens, desde que seja com responsabilidade e seguindo as regras da boa convivência”. 

O encontro desta sexta-feira foi organizado por um grupo de jovens universitários da UTFPR, o que deixou ainda mais revoltado os moradores por se tratarem de estudantes, cidadãos que deveriam ter o mínimo de consciência e educação, pois não podem alegar falta de conhecimento das leis e da boa conduta para se conviver em sociedade.

Nesta terça-feira dia 21 de março às 8h da manhã, a ACEPB – Associação Comercial e Empresarial de Pato Branco, promoverá uma reunião com empresários e moradores das ruas Tapajós, Guarani e Avenida Tupi para discutir sobre o assunto, estarão presentes representantes das Polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros, Conselho Tutelar, Secretaria de Meio Ambiente, Câmara Municipal e sociedade civil organizada.

Fotos: Betto Rossatti













quinta-feira, 16 de março de 2017

"As pessoas cobram pelo que aconteceu no passado", reclama goleiro Bruno

“Você não tem que pegar uma pessoa, jogar no buraco e abandonar. As pessoas têm que ter mais sentimento. Tem faltado um pouco de amor nelas”.

O autor desta frase pasmem os senhores, foi o goleiro Bruno, hoje goleiro do Boa Esporte, condenado por homicídio triplamente qualificado de Eliza Samudio, caso de grande repercussão nacional, onde o cidadão em questão teria assassinado sua ex namorada e jogado seus pedaços aos cães, para que se banqueteassem com seus restos mortais.



Não entendo muito de leis, mas ao longo dos meus 50 anos já vi, vivi e aprendi muita coisa, os antigos já diziam que pau que nasce torto, morre torto! 

Moral, caráter e honestidade vem de berço! Eu vou na contra mão desta “maravilhosa” frase dita por este monstro. Gente deste tipo, você deve sim jogar num buraco escuro e úmido e esquecer que existem, não se pode ter qualquer outro tipo de sentimento que não o de desprezo por monstros como ele, que fala em amor ao próximo, o mesmo “amor” que ele teve por Samudio. 

O que falta no nosso Brasil caro Bruno não é amor ou bons sentimentos pelo próximo, o que falta no nosso país são leis duras que punam efetivamente, onde criminosos como você nunca mais voltem ao seio da sociedade, pois foi e sempre será uma ameaça e este discurso de que cumpriu sua pena, que pagou o que devia a sociedade e voltou a ser um bom homem, para mim são palavras ao vento, pois quem mata por prazer como ele matou, jamais se regenera ou volta a ser uma pessoa confiável, mais dia menos dia fará tudo novamente.

terça-feira, 14 de março de 2017

Karnal é massacrado pela esquerda caviar, após foto com Juiz Sérgio Moro ser postada em suas redes sociais

O historiador Leandro Karnal postou em suas redes sociais, fotografia de um jantar com o Juiz Sérgio Moro e foi o estopim para explodir o barril de pólvora da esquerda caviar. Karnal é conhecidamente militante da esquerda e sua ousadia revoltou seus seguidores, na sua grande maioria esquerdistas e comunistas deste Brasil Varonil. Pelo ato que gerou a ira destes seguidores, Karnal foi OBRIGADO a apagar o post e a fotografia com Moro e fazer uma carta aberta se desculpando pelo “erro” cometido, pois já estaria sendo xingado de COXINHA e FACISTA.

Karnal em um trecho de seu pedido de desculpas aos seus seguidores confessa que ERROU e por esta razão deleta o post e a foto, mas pergunto ao senhor Leandro Karnal, cidadão ao qual tenho profunda admiração, pois suas palestras são muito interessantes, onde ele acha que errou ao tirar uma foto ao lado do Juiz Moro? Até onde se sabe Moro apenas contribui com o país condenando quem roubou e rouba dinheiro público, Moro não tem envolvimento com quadrilhas que estão assaltando o país, Karnal deveria sim é se envergonhar de por vezes enaltecer Lula e Dilma, não de estar ao lado da lei! Abaixo selecionei três trechos da carta aberta.

– Todos agora são livres para continuarem gostando de mim ou me odiando. Não há problema nisto. Não voltarei a este tema. Por perceber que errei, deletei o post com a foto feito após algum vinho. Se beber não poste. Sigam livres suas convicções, sem problema algum.

– Sinto-me como Ícaro que mistura vaidade e vontade de conhecer. Isso leva a me queimar por vezes.

– Por fim: eu paguei o vinho. Bom fim de domingo

Leandro Karnal

Abaixo algumas postagens criticando a atitude de Leandro Karnal:



sábado, 11 de março de 2017

Pato Branco anuncia parceria com Instituto Campus Party para realização de feira tecnológica

Na manhã de sexta-feira, dia 10, o Município de Pato Branco, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação anunciou, oficialmente, a realização da Campus Weekend, que acontecerá nos dias 14 e 15 de outubro, juntamente com a terceira edição da Inventum, a Feira de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pato Branco, que será realizada de 14 a 18 de outubro. Promovido pelo Instituto Campus Party, que realiza a maior experiência tecnológica do mundo, o encontro, que acontecerá em Pato Branco, será o primeiro realizado em uma cidade do interior do País. O evento contará com a parceria das universidades, faculdades, entidades, empresas do setor e do Governo do Estado do Paraná.

A Campus Weekend Pato Branco acontecerá durante a terceira edição da Inventum, a Feira de Ciência, Tecnologia e Inovação, que será realizada de 14 a 18 de outubro


O prefeito de Pato Branco, Augustinho Zucchi, afirma que a intenção, ao buscar o evento para a cidade, é dar condições ao desenvolvimento tecnológico. “Nós possuímos todo um cenário favorável, mas que só continuará a crescer se buscarmos atrativos. A Campus Party é um evento referência em todo o mundo e o seu presidente, Francesco Farruggia, acreditou em nós, enquanto município, para realizarmos uma edição aqui. E o nosso compromisso será o de garantir que a tecnologia seja compartilhada em toda a sociedade, incentivando projetos inovadores”, afirmou Zucchi.

O presidente do Instituto Campus Party, Francesco Farruggia, explicou que o diferencial de Pato Branco é a visão de futuro e aqualidade de vida que percebeu ao visitar a cidade. “Os novos paradigmas da revolução digital afirmam que as crianças que nascem hoje, em 25 anos não exercerão nenhum tipo de trabalho que existe na atualidade. Estamos em uma transformação rápida que exige uma mudança na educação, no trabalho e na relação do cidadão com a sua cidade. Tecnologicamente, é a primeira vez que os filhos ensinam os pais”, explanou Francesco.

“A Campus é um local que acolhe esses jovens, que estão dispersos e perdidos no meio dessa revolução. O evento se propõe a norteá-los, servindo como uma ocasião onde as energias são reunidas, oportunizando a troca de conhecimentos em um ambiente que não é hostil, pois entende que essa mudança está acontecendo. E foi isso o que senti em Pato Branco, que é uma cidade onde a administração pública está preparada para fomentar essa mudança, investindo nos jovens e isso é a missão da Campus Party”, concluiu Francesco.

O coordenador de Ciência e Tecnologia, da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Evandro Razzoto, comentou o avanço que o município apresenta no Estado. “Pato Branco é a única cidade do Paraná que possui Secretaria Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação, mostrando o quanto está avançada neste setor. Este fato é tanto um privilégio quanto uma responsabilidade, pois torna a cidade exemplo, sendo que o evento será um marco para o País e uma oportunidade para o desenvolvimento regional”, pontuou Evandro.


O deputado estadual Guto Silva, que foi o articulador político junto ao governo do Estado e conseguiu o recurso para a realização da feira, enalteceu a importância da promoção do evento. “Nós, enquanto poder público, precisamos estar aptos para entender a nova geração, que já é tecnológica. Esse perfil precisa ser estimulado e o evento será perfeito para este intuito, pois gerará oportunidades”, afirmou.

Para o Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pato Branco, Géri Natalino Dutra, o evento será um atrativo para a cidade. “Nós já possuímos um evento consolidado que é a Inventum, agora teremos a parceria da Campus Party agregando valor ao nosso encontro. Lembrando que, além da programação possuir atividades para todas as idades, é construída de forma coletiva, contado com o poder público, entidades, empresas, universidades, faculdades e a comunidade, num evento que pode ser vivido por todos”, explicou Géri. Em 2015, a segunda edição da Inventum recebeu mais de 60 mil visitantes.

Sobre a Campus Party

A Campus Party é a maior experiência tecnológica do mundo. Realizada desde 1997, reúne jovens geeks em um festival de inovação, criatividade, ciência, empreendedorismo e universo digital.  Desde a sua primeira edição, na Espanha, encontrou um público tão entusiasmado que cresceu e se internacionalizou passando a ter, a partir de 2008, edições no Brasil, Inglaterra, Alemanha, Colômbia, México Equador e El Salvador.

A Campus Party é uma realização da MCI, empresa global de produção de eventos, gestão de associações e organização de congressos, com sede em Genebra (Suíça), e fundada em 1987. A MCI possui 60 escritórios, espalhados em 31 países entre Europa, América, Ásia-Pacífico, Índia, Oriente Médio e África. No Brasil, a MCI foi constituída em 2009 e conta com escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre.

segunda-feira, 6 de março de 2017

Escândalo da mensalidade portuguesa a Zé Dirceu vai chegar no filho de Lula

Claudio Tognolli

O Ministério Público português investiga se o ex-ministro José Dirceu recebeu, entre março de 2011 e julho de 2014, uma “mesada” de ¤ 30 mil (cerca de R$ 99,3 mil) de um executivo da Portugal Telecom. O objetivo seria fazer com que ele usasse sua influência para auxiliar a PT, então maior empresa de Portugal, a comprar uma participação na Oi/Telemar.

As acusações são do procurador Rosário Teixeira no âmbito da Operação Marquês -espécie de Lava Jato lusa- e foram reveladas pela revista “Visão” e pelo jornal “Observador”. Dirceu está preso desde agosto de 2015. Ele foi condenado a 23 anos de prisão por esquema de corrupção descoberto no mensalão.

Os periódicos portugueses tiveram acesso ao conteúdo do interrogatório de quatro horas do ex-banqueiro Ricardo Salgado, acusado de comandar o esquema de corrupção na Portugal Telecom. Salgado esteve à frente do BES (Banco Espírito Santo), um acionista da companhia.

Zé Dirceu 


Vou te lembrar do contexto:

No início de setembro de 2015 o semanário Sol, revelou que na casa de Luís Oliveira Silva, sócio e irmão de José Dirceu, o antigo homem forte de Lula da Silva, a Polícia Federal apreendeu um documento com uma anotação sobre a “Portugal Telecom”.

Agora um extrato datado de 2 de novembro de 2015:

“Foi neste contexto que o ex-Presidente da República Mário Soares foi sondado pela PT, para ajudar a criar pontes com o Presidente Lula. E é Soares que aconselha Granadeiro a procurar o escritório de advocacia Fernando Lima, João Abrantes Serra e José Pedro Fernandes, a LSF & Associados. O gabinete é sócio no Brasil de José Dirceu, o líder petista conhecido como facilitador de negócios, a quem a LSF chegara anos antes por via de José Pedro Fernandes. Mas será Abrantes Serra a apresentar Dirceu a Nuno Vasconcelos e a Rafael Mora, da Ongoing (e a Miguel Relvas). Dirceu, que surgiu nos epicentros dos grandes escândalos que rebentaram no Brasil (“mensalão”, Lava-Jato e “petrolão”), é classificado pela Polícia Federal como o “chefe da quadrilha”

Entenderam?

A Andrade Gutierrez foi a empreiteira que comprou por 4 milhões de reais a empresa de Lulinha, em 2005. Via Sergio Andrade, Lulinha vendeu à Telemar, do mesmo Sérgio, seu negócio de Ronaldinho. O MPF inocentou Lulinha.

A Telemar ficou tão grande que virou a Oi.

O ex-primeiro-ministro português José Sócrates, detido em 2014 em meio a uma investigação por fraude fiscal e corrupção (que bate no Brasil)


Mas agora a bomba explode em Portugal: a telefonia brasileira, via construtora Andrade Gutierrez, molhou a mão de políticos portugueses, como até o presidente Mario Soares, num gigantesco esquema de corrupção.

Outro trecho:

“As investigações que hoje decorrem no Brasil e em Portugal, de modo autónomo, mas com canais abertos, já deixam levantar a ponta do véu sobre possíveis pagamentos de várias dezenas de milhões de euros ao universo restrito do ex-Presidente da República Lula da Silva, bem como a ex-governantes e gestores brasileiros e portugueses. Movimentos financeiros que as autoridades suspeitam poderem ter saído de veículos internacionais ligados aos accionistas da Oi, encabeçados pela construtora Andrade Gutierrez, através de territórios como Angola (onde opera também via Zagope) e Venezuela…

…O presidente da Andrade Gutierrez é réu no processo Lava-Jato, sendo-lhe atribuídos os crimes de corrupção, de lavagem de dinheiro e de organização criminosa. Otávio Azevedo é considerado a cabeça da engrenagem que possibilitou o acordo entre a PT e a Oi em Julho de 2010. Um negócio que necessitou de múltiplas autorizações políticas dos dois lados do Atlântico e que começou a ser preparado no final de 2007 como resposta à intenção firme da Telefónica de adquirir os 50% da brasileira Vivo que estavam nas mãos da PT e que era o motor de crescimento da empresa portuguesa”.

Ou seja: a empreiteira-telefônica que comprou a empresa do Ronaldinho de Lula é investigada por ter corrompido políticos portugueses com a ajuda de Zé Dirceu…

Querem ler mais?


Te conto mais…

Em 1965, no governo Castelo Branco, foi criada a Embratel.

Em 1972, pela lei nº 5.792, foi criada a Telecomunicações Brasileiras S.A. (Telebrás) com a incumbência de centralizar, padronizar e modernizar as diversas empresas de telecomunicações concessionárias de serviços públicos que existiam, além da Embratel.

A Telebrás foi desativada pelo governo FHC em 1998 e reativada por Luiz Inácio Lula da Silva em 2010 para gerir o Plano Nacional de Banda Larga, as infraestruturas de fibra ótica da Petrobrás e da Eletrobrás e o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações.

O Sistema Telebrás foi privatizado em função de uma mudança constitucional no ano de 1995, e com a promulgação da Lei Geral de Telecomunicações.

Em 2002 foi criada a Oi, braço de telefonia móvel da Telemar Norte Leste S.A. e, em 2007, a Oi tornou-se a marca única de todos os serviços. Em 2005 a Oi, inexplicavelmente, investiu R$ 5 milhões na desconhecida Gamecorp, empresa de games que tinha Fábio Luís Lula da Silva (o Lulinha) como sócio.

O presidente Lula, em 2010, interferiu para que a Portugal Telecom comprasse 23% do capital da Oi. Em 2011 as duas empresas se fundiram e a nova tele passou a operar no Brasil, Portugal e África. A PT injetou R$ 14 bilhões, mas trouxe uma dívida escondida de 897 milhões de euros.

A Oi entrou com pedido de recuperação judicial de R$ 65,4 bilhões, mas sua dívida inviabiliza qualquer tipo de negociação.

O pedido de recuperação judicial da Oi, que cita no processo R$ 65,4 bilhões em dívidas, é o maior da história do Brasil, segundo levantamento do especialista Guilherme Marcondes Machado, da PLKC advogados. Até então, o maior era o da Sete Brasil (empresa de sondas de águas ultraprofundas), que envolveu R$ 19,3 bilhões

Foi furo do jornal O Globo, confira o link:


A Andrade Gutierrez foi a empreiteira que comprou por 4 milhões de reais a empresa de Lulinha, em 2005. Via Sergio Andrade, Lulinha vendeu à Telemar, do mesmo Sérgio, seu negócio de Ronaldinho. O MPF inocentou Lulinha.

Voltando a Portugal….

Essa farra da Supertele verde e amarela logo depois abandou as cores da seleção canarinho com a entrada da Portugal Telecom no negócio.

Autoridades portuguesas escaralham a Portugal Telecom e suas ilicitudes.

José Sócrates, ex-primeiro ministro foi detido em novembro de 2014 por suposta corrupção.Premiê entre 2005 e 2011, ele foi dispensado do uso de pulseira eletrônica em outubro do ano passado.

Motivo? Meteu-se nas ilicitudes da Portugal Telecom versus lulismo.

Eis editorial de um matutino português, de 2016. A exemplo de Lula, ele tenta silenciar a “ mídia golpista” que o investiga:

“José Sócrates volta a tentar silenciar o Correio da Manhã, quatro meses depois de ter sido levantada a infame mordaça, que vigorou 129 dias, ditada a gosto deste arguido por juíza sem competência para tal. O retomar desta iniciativa contra o Direito à Informação leva-nos a questionar o seu critério de oportunidade: por que agora? E será para responder a essa pergunta que o CM virará desde já os seus esforços de investigação jornalística. As mais recentes informações sobre o processo Marquês apontam para o Brasil.”

“Com dois negócios que empobreceram Portugal sob suspeita: a venda da posição da PT na Vivo, uma empresa em crescimento e tecnologicamente pujante; com a posterior entrada da mesma PT na Oi, uma empresa decadente, anquilosada no plano tecnológico e dominada por figuras agora a contas com a Justiça brasileira no âmbito da investigação Lava Jato.”

“Nestes negócios desastrosos para Portugal, a PT entregou 3,7 mil milhões de euros ao ‘telegangue’ brasileiro. Os 18 milhões que estão sob investigação na esfera de Zeinal Bava, sendo uma fortuna, são meros amendoins quando, no plano da decisão política, se movimentaram figuras como Sócrates e Lula da Silva. O CM confia na Justiça portuguesa e não desistirá de investigar mais esta linha de empobrecimento do nosso País às mãos de quem tinha jurado defender o interesse público.”

O presidente Lula, em 2010, interferiu para que a Portugal Telecom comprasse 23% do capital da Oi. Em 2011 as duas empresas se fundiram e a nova tele passou a operar no Brasil, Portugal e África. A PT injetou R$ 14 bilhões, mas trouxe uma dívida encapsulada de 897 milhões de euros.

A Oi entrou com pedido de recuperação judicial de R$ 65,4 bilhões.

E o filho de Lula foi quem levou a melhor…

domingo, 5 de março de 2017

Saques do FGTS inativo começam na próxima sexta-feira dia 10

Ivan Richard Esposito – Repórter da Agência Brasil

Na próxima sexta-feira (10), mais de 4,8 milhões de trabalhadores que têm contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e se enquadram nas regras definidas pelo governo poderão sacar o valor depositados nessas contas. Segundo a Caixa Econômica Federal, mais de 30,2 milhões de trabalhadores têm direito ao saque do saldo das contas inativas do FGTS.

De acordo com o cronograma definido pelo banco, os trabalhadores com contas inativas do FGTS e que fazem aniversário nos meses de janeiro e fevereiro poderão efetuar o saque entre os dias 10 de março e 7 de abril. Esse primeiro lote compreenderá 16% do total de pessoas com direito a fazer a retirada. Ao todo, o saldo das contas inativas é de R$ 43,6 bilhões.

O trabalhador que perder o prazo só poderá sacar o valor das contas inativas quando se aposentar, comprar moradia própria ou se enquadrar nas outras possibilidade de saque previstas nas regras do fundo, entre elas, ser morador de região afetada por catástrofe natural.

Podem sacar o saldo das contas inativas do FGTS os trabalhadores com carteira assinada que, em um ou mais contratos de trabalho, pediram demissão ou foram demitidos por justa causa com o contrato finalizado até 31 de dezembro de 2015.

Conforme o calendário de saque definido pela Caixa Econômica Federal, o mês de abril terá o maior volume de pagamentos, com a possibilidade de saque para os trabalhadores que fazem aniversário nos meses de março, abril e maio. Ao todo, 26% dos trabalhadores terão o direito de retirar o montante entre os dias 10 de abril e 11 de maio.

Entre 12 de maio e 14 de junho, os cotistas que fazem aniversário nos meses de junho, julho e agosto poderão sacar o valor das contas inativas. Segundo a Caixa, o período compreende 25% das pessoas com direito ao benefícios.

Esse é o mesmo percentual dos que poderão efetuar o saque das contas inativas entre os dias 16 de junho e 13 de julho, período destinado para os trabalhadores que fazem aniversário em setembro, outubro e novembro.

De 14 a 31 de julho, poderão fazer o saque os trabalhadores aniversariantes no mês de dezembro, que representam 8% do total.

Trabalhadores que morreram

Filhos, cônjuges e dependentes de trabalhadores que já morreram também poderão sacar os recursos em contas inativas do FGTS. As regras para essas pessoas não mudaram. Para ter acesso aos valores, no entanto, é necessária a apresentação da carteira de trabalho do titular da conta, além da identidade do sacador.

De acordo com as regras do FGTS, caso a família não tenha um inventário deixado pelo ente falecido indicando a divisão de bens, é preciso ir até o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e solicitar a emissão de uma declaração de dependência econômica e da inexistência de dependentes preferenciais.

Também é necessário apresentar a identidade e o CPF dos filhos do trabalhador que forem menores de idade. Nesse caso, os recursos serão partilhados e depositados na caderneta de poupança desses dependentes, que só poderão acessá-la após completarem 18 anos.

sábado, 4 de março de 2017

Ex Petista André Vargas é líder nas celas de Pinhais

Não sei se é para rir ou chorar, mas o fato é que o ex Petista, ex deputado federal, ex coordenador das campanhas do PT no Paraná, ex amigo de Lula e Gleisi Hoffmann, passou de um dos líderes do partido no Estado a líder de presidiários.

Os presos mais antigos da Lava-Jato, que completa três anos agora em março, já têm uma rotina consolidada no Complexo Médico Penal de Pinhais, o que mais abriga presos da operação.

O líder inconteste é o ex-petista André Vargas. Sempre que chega alguém transferido da carceragem da PF, em Curitiba, Vargas costuma explicar as regras e dar conselhos. Até já apartou briga entre dois companheiros — de cela, não de partido.

Já João Vaccari Neto costuma acordar antes das 6h todos os dias. Cabe diariamente ao ex-tesoureiro do PT entregar os cafés da manhã dos demais presos. As informações são de Guilherme Amado, em O Globo.

Odebrech destinou R$ 40 mi a campanha da Petista Dilma Rousseff usando cervejaria Itaipava

A empreiteira Odebrecht usou o Grupo Petrópolis, da cervejaria Itaipava, para doar R$ 40 milhões a campanhas de partidos da base aliada a chapa da Petista Dilma Rousseff em 2014. Os detalhes do esquema foram apresentados pelo ex-executivo da Odebrecht Benedicto Júnior, em depoimento à Justiça Eleitoral, segundo reportagem de Fábio Motta, do Estado.

O empreiteiro Marcelo Odebrecht também afirmou que a Itaipava foi usada como “laranja” pela Odebrecht para fazer doações oficiais. Na audiência desta quinta-feira, Benedicto Júnior, o BJ, não detalhou a discriminação do repasse de R$ 40 milhões às campanhas.

Ex-presidente da construtora Odebrecht, Benedicto Júnior disse que usava as empresas do Grupo Petrópolis porque o grupo Odebrecht não queria ser listado como a maior doadora a políticos. Já Marcelo Odebrecht afirmou que “usava muito” a Itaipava para fazer doações eleitorais sem que o nome da empreiteira se tornasse público e, depois, “procurava um jeito” de reembolsar a cervejaria.

Se eu como apreciador de cerveja já não gostava muito desta marca, agora tenho mais uma ótima razão para excluir definitivamente a Itaipava da minha lista de compras.

sexta-feira, 3 de março de 2017

Grupo Tigre abre inscrição para treino de elite no Paraná

Começa em dez dias (de 13 de março a 14 de abril) a inscrição para o processo seletivo de um dos treinamentos mais difíceis da Polícia Civil do Paraná. O Cote (Curso de Operações Táticas Especiais) é a porta de entrada do Tigre (Tático Integrado Grupos de Repressão Especial), grupo de elite da Polícia Civil, e ainda uma especialização muito procurada por profissionais de segurança de vários estados. 

O curso busca qualificação policial em aspectos físicos, táticos, psicológicos e intelectuais para atuar em missões de alto risco, com emprego de técnicas adotadas internacionalmente por outros grupos de operações especiais. 

O treinamento, que chega à sétima edição, foi criado pelos próprios agentes do Tigre, grupo de elite anti-sequestro do Paraná. A estratégia é trazer situações reais em que o grupo precise atuar com o máximo de eficiência, em menor tempo e efeitos colaterais. 

“No âmbito da Polícia Civil, o Cote pretende selecionar policiais para integrar o Tigre. Mas, como também é muito conceituado nacionalmente, o treinamento atrai policias civis, militares e das forças armadas interessados no aperfeiçoamento profissional”, explicou o delegado operacional do Tigre, Cristiano Quintas, aprovado na última edição, em 2014. 

São 25 vagas, sendo 15 para policiais civis do Paraná, duas para delegados do Estado e oito para outras instituições policiais. Há possibilidade ainda da presença de convidados.

Entre os dias 9 e 10 de maio, os inscritos passam por exame de saúde, além do TAF (teste de aptidão física), proficiência de tiro e entrevista. O TAF é bastante rígido, com o candidato precisando, por exemplo, completar no mínimo 60 abdominais ou 30 flexões de braço em 60 segundos. 

“Os exercícios são eliminatórios e também classificatórios. Não atingiu a meta, está fora. Além disso, diante da alta concorrência, para uma eventual convocação para o Tigre, não adianta fazer o mínimo”, avisou Quintas.

Após esta fase, os classificados iniciam o curso no dia 15 de maio. A duração mínima é de quatro semanas, mas a data final não é informada aos candidatos. 

Neste período são aplicadas várias técnicas para atuação em situações extremas. Aulas de luta, exposição a cansaço intenso e várias simulações de resgate como em escolas, estabelecimentos comerciais e ônibus. 

No último curso, em 2014, uma destas simulações aconteceu em um cinema de Curitiba, recriando um ataque terrorista com reféns. O exercício também fez parte da preparação do Tigre para atuação na segurança da Copa do Mundo daquele ano.

“Muita gente começa e não consegue terminar. A exigência é mesmo intensa porque o trabalho em uma unidade de elite exige esse tipo de preparação para se trabalhar por dias e às vezes semanas a fio, longe da família em situações bem pouco agradáveis”, acrescentou Quintas. Ainda assim, a aprovação no curso qualifica, mas não garante o ingresso no Tigre.