terça-feira, 29 de maio de 2018

Deputado Guto Silva pede desoneração do ICMS

O Deputado Estadual Guto Silva recebe apoio de demais deputados e encaminha requerimento solicitando ao Governo do Estado medidas de desoneração na carga tributária do ICMS do combustível.

O texto do requerimento pede:

– Diminuição da alíquota do ICMS gasolina de 29% para 25% equiparando as alíquotas dos Estados de São Paulo e Santa Catarina;

– Retirada do adicional na alíquota do ICMS gasolina proporcional a 2% destinado ao Fundo de Combate à Pobreza do Paraná – FECOP;

– Isenção de pedágio por eixo suspenso;

– Prorrogação de 10 dias para pagamento das GUIAS ICMS devido à falta de faturamento das transportadoras no período da greve;

– Novo reajuste da base de cálculo do ICMS combustível, diminuindo seu MVA (margem de valor agregado) levando em consideração o acordo firmado entre Governo Federal e grevistas.

Desde o início da paralisação dos caminhoneiros, Guto Silva ao contrário da maioria dos políticos, vem apoiando e buscando soluções para encerrar a greve. "Entendo que o movimento da forma como foi idealizado e realizado, pacificamente e sem tirar o direito de ir e vir das pessoas, mostra que podemos sim lutar por nossos direitos de forma ordeira, sem quebra quebra, sem destruir patrimônio público e de terceiros. As pautas apresentadas pelo movimento são justas e devem ser ouvidas pelos governantes, estou recebendo apoio dos meus colegas deputados, para que aqui no Paraná possamos colaborar com nossos irmãos da estrada".

segunda-feira, 28 de maio de 2018

Movimento dos verdadeiros trabalhadores, não precisa de sindicatos e nem de partidos

“Os caminhoneiros, a exemplo dos milhões de brasileiros que foram às ruas em junho de 2013, desmoralizaram sindicatos e partidos por não precisarem deles para obter o que desejavam. E desmoralizaram os serviços de inteligência do governo, incapazes de detectar o que estava por vir“. Senador Cristovam Buarque

Ratinho Júnior promete romper com tradições familiares no Paraná

Metro Curitiba

Candidato defende que está na hora de romper com tradições familiares no governo estadual.

Com 37 anos de idade e expressivas votações para cargos no Legislativo, Ratinho Junior, pré-candidato do PSD, defende em entrevista ao Metro Jornal Curitiba que está na hora de romper com tradições familiares no governo do estado paranaense.

Ratinho Jr. é formado em Marketing e Propaganda pela Facinter com pós-graduação em Direito de Estado pela PUC. Em 2002, aos 21 anos, foi eleito deputado estadual. Em 2006 se tornou deputado federal em que ficou por dois mandatos consecutivos. Disputou a Prefeitura em 2012, perdendo para Gustavo Fruet no segundo turno.

Desde 2013 virou Secretario de Desenvolvimento Urbano do governo Richa , mas se afastou do cargo para se eleger deputado estadual. Depois, voltou ao cargo na Secretaria de Estado da Educação (Sedu).

O senhor fala muito em reduzir o Estado, mas como enxugar gastos sem diminuir serviços?

Não pode reduzir serviços, mas você enxuga, por exemplo, na questão imobiliária. O estado tem hoje 6 mil imóveis e ainda aluga mais 1,6 mil, então tem alguma coisa errada. Ou tira esse patrimônio fixo, que não tem necessidade, ou deixa de pagar o aluguel.

Além disso, a partir de quando você reduz as 28 secretarias para 15, e eu quero trabalhar com de 12 a 14, tem redução do custo administrativo. Cada secretaria hoje tem que comprar material de limpeza, administrativo: se comprar unificado, ganha na negociação do desconto.

Então, é gestão. O poder público tem que fixar sua responsabilidade no que é essencial para o cidadão viver bem – saúde, educação, segurança e infraestrutura. Por exemplo, eu não acho que é função do estado ficar administrando uma empresa de gás. Não estou dizendo Copel e Sanepar, que têm função social e de desenvolvimento econômico. A Compagás é só questão econômica, para que vamos gastar energia nela? Não estou dizendo que temos que vender toda ela, mas uma parte dos ativos, mudar o foco.

Ano passado o senhor se absteve de votar o congelamento de gastos do estado. Mudaria de posição hoje?

Essa votação foi uma exigência do governo federal para que os estados não perdessem a oportunidade de ter empréstimos. Naquela votação eu me abstive de votar porque qualquer posição que eu tivesse criaria uma polêmica, por bem ou por mal, e ainda o meu voto não iria alterar nada porque a base já tinha tomado uma posição.

Agora, eu acho que tudo tem que ser sempre revisto, você nunca pode ter uma decisão em que você não possa dialogar. Hoje existe um ambiente melhor em 2015, 2016, para dialogar com o servidores, e a inflação não é a mesma. Acho que tudo tem quer ser avaliado momentaneamente, mas não tenho problema nenhum em rever minha posição. Acredito que é uma ignorância decidir, depois entender que estava errado, e depois não voltar atrás.

Como ex-secretário, as denúncias de corrupção no governo Richa de alguma forma geram constrangimento?

Não constrangem porque eu era responsável pela minha pasta. Tivemos 3,2 mil ope rações financeiras, R$ 1,7 bilhão de volume de recursos que passaram por lá e nenhuma obra questionada pelo Ministério Público, pelo Tribunal de Contas. Dentro daquilo que era a minha seara fizemos bom uso do dinheiro público. Acho que cada pessoa tem que ser julgada pelo seu CPF.

O ex-governador Richa, assim como o PT, se dizem vítimas de um denuncismo do Judiciário. Concorda?

Eu acho que tanto o MP quanto o Judiciário mudaram a maneira de trabalhar e essa nova maneira de trabalhar é muito mais ferrenha. E com razão, deve ser assim porque, nós estamos vendo nos escândalos da Lava Jato, era o samba do crioulo doido. Realmente a fiscalização tem que ser rígida. Não pode ser injusta, mas tem que ser rígida.

O Jair Bolsonaro declarou apoio a sua candidatura. O senhor endossou isto?

Eu agradeço, sem dúvida é um apoio importante. Não posso recusar apoio e fico agradecido. É um presidenciável que está na disputa e que representa uma parcela da população que quer um modelo que ele prega. Tenho uma questão partidária que tem que ser respeitada, o meu partido ainda não decidiu. Vai ser discutido nacionalmente se teremos candidato, ou não, tem o Afif que agora é uma novidade. Eu fui deputado com o Bolsonaro, tenho um relacionamento muito bom com ele.

O senhor montou um grupo político novo na Assembleia. Desde quando quer ser governador?

Desde quando eu resolvi entrar na vida pública. Se você pegar meu primeiro discurso, com 21 anos, eu disse que estava pedindo voto para deputado estadual e ia voltar e pedir voto para governador. Acho que em tudo na vida, seja na área publica, privada ou familiar, você tem que planejar e ter uma meta, motivação.

Não quero ficar deputado a minha vida toda, assim como eu não quero ficar político a vida toda. Quero ter um período da minha vida em que eu quero colaborar e depois vou tocar minha vida.

Também por entender que o Paraná precisa de uma oxigenação. Tenho 37 anos de vida e neste tempo o Paraná tem de duas a três famílias mandando no estado, e a minha cabeça não admite isso.

Respeitando o histórico de todos os políticos, já que todos contribuíram muito, mas eu acho que é necessário haver uma ruptura. Não é justo para os paranaenses ficarem apenas da dependência de poucas famílias. É uma motivação para mim, poder quebrar essa panela.

Qual o legado Richa e Cida?

O Paraná de modo geral teve bons governadores, historicamente. Ney Braga, Canet, Paulo Pimentel, o próprio Requião, que tem um pensamento diferente em termos de alinhamento político, Alvaro Dias. O governo do Beto nos oito anos teve uma evolução muito boa se você pegar os números de saneamento, geração de empregos, repasse de recurso para municípios.

Agora, teve erros de estratégia política, até porque que não é possível existir um governo perfeito. De modo geral está dentro da média histórica. A Cida vem tendo alguns erros, colocando políticos em cargos técnicos, criando secretarias.

Como o senhor avalia as críticas pela sua juventude?

Essa questão de idade é uma defesa daqueles que querem menosprezar e evitar que você cresça no processo. Como não podem argumentar que sou ladrão, vão para o jogo de preconceito da questão de idade. O mundo está provando que isso é bobagem, no Canadá, França, Áustria e até no Paraná. Se experiência fosse sinônimo de eficiência, o Eduardo Cunha era um bom politico, assim como Sarney, Renan. O que faz você ser competente ou não é o seu preparo.

A prisão da cúpula petista

Editorial, Estadão

Com a volta do deputado cassado José Dirceu à prisão, agora toda a cúpula do primeiro governo de Lula da Silva, exercido de 2003 a 2006, encontra-se na cadeia. Dirceu, Lula e o ex-ministro Antonio Palocci estão condenados por corrupção. Nada há a celebrar nesse desfecho, a não ser o auspicioso fato de que a Justiça, no Brasil, finalmente alcançou gente tão poderosa e com tanta influência política. No mais, é triste que a República tenha sido entregue, por meio de eleições livres, a indivíduos tão acintosamente despreparados para o exercício minimamente ético do poder, gente que agiu à margem da lei de forma sistêmica e profissional, usando como desculpa a fajuta promessa de “justiça social”.

A coincidência – chamemos assim – da prisão dos três homens mais importantes do primeiro mandato petista na Presidência dá àquela gestão ares de organização criminosa – coisa que, aliás, já havia ficado razoavelmente clara, até para o mais inocente observador, desde que estourou o escândalo do mensalão, em 2005.

Recorde-se que a campanha eleitoral que levou esse pessoal ao poder incluiu ferozes ataques aos políticos governistas de então, comparados, em uma peça publicitária, a ratos que estavam a roer a bandeira do Brasil. A peça, concebida pelo marqueteiro Duda Mendonça, veio acompanhada de um chamamento dramático aos eleitores: “Ou a gente acaba com eles, ou eles acabam com o Brasil. Xô, corrupção. Uma campanha do PT e do povo brasileiro”. Como se sabe, Duda Mendonça confessou mais tarde que o PT pagou por esse e outros serviços com transferências milionárias para contas secretas em paraísos fiscais, coisa típica de quem tem muito a esconder. Era apenas um fiapo do mensalão, que se revelaria um dos maiores escândalos de corrupção da história – só não foi o maior porque, em seguida, viria o petrolão, que dificilmente será destronado.

O PT nunca admitiu a corrupção de seus próceres. Ao contrário, tratou-os como “guerreiros do povo brasileiro”, como se tudo o que se comprovou a respeito dos crimes por eles cometidos fosse mentira. Segundo os petistas, as evidências colhidas contra Lula, Dirceu, Palocci e tantos outros – nada menos que três ex-tesoureiros do partido foram encarcerados – integram uma imensa conspiração das elites para impedir que os pobres tenham uma vida decente – algo que, conforme o evangelho petista, só é possível com a turma de Lula da Silva no poder.

Se resolvesse seguir à risca seus estatutos, o PT teria de expulsar todos os que foram condenados por receber propinas, casos de Lula da Silva e de seus parceiros. Mas é evidente que essa ameaça não vale o papel em que está escrita. A expulsão está reservada aos que ousam mostrar que o rei Lula está nu, como aconteceu com um dos fundadores do PT, Paulo de Tarso Venceslau, que em 1997 denunciou um esquema de corrupção engendrado por um compadre do demiurgo de Garanhuns em prefeituras administradas por petistas. A Paulo de Tarso foi reservado o estigma dos traidores; já o esquema por ele denunciado revelou-se um aperitivo do que viria a ser o petrolão.

Do PT não é possível esperar regeneração. Enquanto estiver sob o domínio de Lula da Silva – e nada parece capaz de diminuir esse domínio, nem mesmo sua condição de presidiário -, o partido será a expressão do cinismo dos que se dizem campeões da “ética na política”, mas exercem o poder como se nenhum limite moral lhes dissesse respeito, ademais de se considerarem proprietários do governo, e não inquilinos temporários. É isso o que explica por que razão Lula da Silva, José Dirceu e Antonio Palocci, esteios do primeiro governo petista, estão presos.

Em um país civilizado, não se admite que um grupo político com esse comportamento tão explicitamente criminoso, que fez da corrupção um método de governo, com o objetivo de permanecer para sempre no poder, escape impune. Ainda há um longo caminho a percorrer para que a influência deletéria dessa turma seja inteiramente neutralizada, mas a prisão da poderosa troica petista é um excelente começo.

Ratinho Júnior aumenta vantagem sobre Osmar Dias

Em pesquisa divulgada na última sexta-feira (25) com as intenções de voto para o estado do Parana, colocam o pré-candidato Ratinho Júnior (PSD) como o favorito para ocupar a cadeira no Palácio Iguaçu a partir de janeiro de 2019.

A pesquisa foi realizada e encomendada pelo Instituto Radar Inteligência, que ouviu 1.200 eleitores, a margem de erro é 2,9 pontos percentuais para mais ou para menos.

Primeiro Turno
Ratinho Júnior (PSD) 35,2%
Osmar Dias (PDT) 27,4%
Cida Borghetti (PP) 8,4%
Dr Rosinha (PT) 3,2%
Brancos/nulos 16,3%
Não sabe/não opinou 9,5%

Segundo turno
Ratinho Júnior 41,7%
Osmar Dias 33,2%

O intervalo de confiança é de 95,5%, e o registro do Tribunal Regional Eleitoral é PR-00078/2018. A contratante é a própria Radar Inteligência – Eireli ME.

sexta-feira, 4 de maio de 2018

Guto cobra da União Europeia fim do embargo da carne do Paraná

O deputado estadual Guto Silva presidiu reunião de trabalho com 20 embaixadores da União Européia que estiveram na manhã desta quinta-feira (03), na Assembleia Legislativa. Além de assuntos de cooperação cultural e social, foi inevitável colocar em pauta a questão do embargo europeu da carne de frango paranaense que prejudica cerca de 18 mil avicultores do Paraná. “Precisamos de uma solução imediata. Não podemos deixar nossos avicultores desamparados por uma medida injusta e protecionista, porque sabemos da qualidade da nossa carne”, ressaltou o parlamentar.

A comitiva de embaixadores da União Europeia está em visita técnica ao Paraná para prospectar oportunidades de incrementar as relações econômicas, culturais e sociais com o estado. Relator da Comissão Especial criada no Legislativo para tratar do embargo europeu à carne de frango brasileira, Guto aproveitou a oportunidade para externar a sua expectativa de que se chegue o quanto antes a uma solução que atenda as duas partes.

Depois de expor as condições econômicas, administrativas e fiscais diferenciadas do Paraná, além de dispor de uma boa infraestrutura e de um dos principais portos do País, Guto Silva referiu-se à pujança de sua agricultura e às potencialidades a serem desenvolvidas em futuras parcerias com a UE. Mas aproveitou a ocasião para expressar a preocupação do Parlamento estadual com a medida restritiva à exportação da carne de frango, uma vez que a produção representa um dos setores mais significativos da economia local. Destacou também os efeitos do embargo, principalmente sobre os pequenos produtores e a agricultura familiar.

O embaixador João Gomes Cravinho, chefe da delegação, admitiu a boa qualidade da carne produzida no Brasil, mas insistiu na necessidade de aperfeiçoamento das normas sanitárias que regem a produção. Segundo ele, fatos recentes envolvendo denúncias contra vários frigoríficos brasileiros representaram um abalo na confiança dos importadores europeus, e essa confiança terá que ser reconstruída, o que implica na superação das deficiências. Encerrou o assunto dizendo que as tratativas estão sendo feitas entre Brasília e Bruxelas.

Referindo-se aos sólidos laços entre paranaenses e europeus, fruto do grande fluxo migratório que influiu na constituição da população e da cultura regionais, Cravinho manifestou esperança de que as relações comerciais, sociais e culturais entre o Brasil e a CE se ampliem e consolidem.

O ex-deputado Stephanes Junior (PSB) acompanhou a visita dos vinte embaixadores à Assembleia. Além de Cravinho, participaram do evento os embaixadores Irene Giner-Reichl (Áustria), Dirk Loncke (Bélgica), Valeri Yotov (Bulgária), Haralambos Kafkarides (Chipre), Zeljko Vukosav (Croácia), Kim Hojlund Christensen (Dinamarca), Milan Cigán (Eslováquia), Alain Brian Bergant (Eslovênia), Fernando Maria Villalonga Campos (Espanha), Markku Virri (Finlândia), Ioannis Pediotis (Grécia), Brian Glynn (Irlanda), Antonio Bernardini (Itália), Carlo Krieger (Luxemburgo), Vijay Rangarajan (Reino Unido), Stefan Mera (Romênia), Per-Arne Hjelmborn (Suécia), a cônsul-geral da Lituânia, Laura Tupe, e a encarregada de negócios da Polônia, Marta Olkowska.

quarta-feira, 2 de maio de 2018

Osmar Dias estuda lançar candidatura pelo Senado

O ex-senador Osmar Dias (PDT) disse a aliados que pode trocar a candidatura ao governo pela do Senado, na chapa de Ratinho Júnior (PSD), que lidera pesquisas de intenção de voto, escreveu Ernesto Neves na Veja de maio.

Na verdade a maioria dos aliados de Osmar Dias, tentam persuadi-lo a aceitar a proposta de apoio ao senado, feita por Ratinho Júnior, tendo em vista a falta de grupo e de partidos políticos interessados no apoio a Osmar. O PT de Lula e Gleisi Hoffmann e o MDB (o do Requião), confirmam apoio a Osmar Dias, mas pelo visto Osmar quer ficar bem distante do PT neste momento, já que no estado do Paraná, a rejeição deste é imensa.