Matérias da última quarta-feira (12) de alguns blogs paranaenses, apontavam o senador Roberto Requião como um dos poucos políticos a não estarem envolvidos em denuncias de corrupção, mas pelo visto os blogueiros não andam lendo muito, ou agem mesmo em defesa do senador.

A Lava Jato também preocupa Requião. Em duas campanhas, 2010 ao Senado e 2014 ao Governo do Estado, Requião recebeu dinheiro das empreiteiras envolvidas e investigadas pela operação coordenada pelo juiz Sérgio Moro. A Galvão Engenharia repassou R$ 150 mil para o senador em 2010 e a OAS outros R$ 500 mil em 2014.
Requião foi delatado ainda pelo auditor fiscal Luiz Antônio de Souza, acusado de comandar a corrupção na Receita Estadual entre 2003 e 2010. E também denunciado na Justiça por assinar contrato e aditivos irregulares na fiscalização dos pedágios no Paraná – o desvio, conforme a denúncia, é de R$ 40 milhões. “Depois de mais de três denúncias, Requião já pode pedir música no Fantástico”, atenta o ex-governador Orlando Pessuti, do grupo de desafetos do senador no Paraná.
Ainda falando de Requião, na semana passada os senadores Roberto Requião (PMDB-PR) e Lindbergh Farias (PT-RJ) visitaram os petistas João Vaccari Neto e José Dirceu no Complexo Médico Penal, em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. O ex-ministro da Casa Civil e o ex-tesoureiro do PT estão presos na penitenciária por conta das investigações da Lava Jato.
Requião foi governador do Paraná. Questionado se era conveniente visitar os presos, sendo o relator do projeto de abuso de autoridade, ele disse: “E por que não?”
Já o senador petista disse ao blog que fez uma “visita humanitária” a Vaccari e Dirceu. E negou que tenham tratado de Lava Jato.
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