Fábio Campana
Neste momento, policiais
paranaenses estão em Brasília para cumprir o mandado de prisão contra o
assessor da ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil), Eduardo André Gaievski (PT).
Se ele não se apresentar nas próximas horas será considerado foragido pela
Justiça que decretou sua prisão na última sexta-feira, 23. Gaievski,
ex-prefeito de Realeza, é investigado por estupro de meninas menores de 14
anos. Gleisi já o afastou das suas funções na Casa Civil.
Gaievski responde por
inquérito que tramita no fórum de Realeza. A investigação do Gaeco começou em
2009 e reuniu depoimentos de mais de 20 vítimas e segundo os relatos, o então
prefeito oferecia dinheiro a meninas pobres em troca de sexo. A prisão de
Gaievski foi pedida pelo Ministério Público e acatada pela Justiça devido às
“ameaças do ex-prefeito às vítimas”, diz o advogado das famílias das menores
molestadas, Natalício Farias. “E para que não haja mais interferência no curso
do processo e das investigações”, completou.
Segundo ele, são mais de 20
vítimas, 30 fatos consecutivos e 17 crimes praticados. A Justiça também
determinou a quebra de sigilo dos telefones do ex-prefeito. “São crimes que
podem dar mais de 250 anos de cadeia”, adianta Farias. O mandado de prisão não
foi cumprido porque Gaievski ainda não foi encontrado. Passadas 72 horas, ele
será considerado foragido.
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