terça-feira, 6 de agosto de 2013

Aliança PT/PMDB enfrenta dificuldades em 15 estados



"E no Paraná, a única certeza é que o PMDB não ficará com a ministra Gleisi Hoffmann (PT), e parte do partido pode apoiar a candidatura do governador tucano Beto Richa", diz hoje O Globo em matéria que aponta que a aliança entre PT e PMDB enfrenta dificuldades em 15 estados.


É fato que o PMDB esta totalmente “rachado” em todo país, e de longe se parece com o partido liderado por Ulysses Guimarães. O senador Roberto Requião (PMDB) ainda está tentando se recuperar do golpe que sofreu, perdeu o mando político do partido no Estado do Paraná, e isso o tira totalmente do páreo na disputa pelo Palácio Iguaçu, por outro lado, deputados e secretários estaduais do partido, estão bem à vontade no governo Beto Richa e pelo que se pode observar, Richa terá o apoio de praticamente toda a bancada estadual do PMDB em 2014. 

Alguns membros do PT estadual ainda sonham com a possível candidatura de Gleisi Hoffmann ao governo do Estado, mas o pós-manifestações que se espalhou por todo país, não fez cair nas pesquisas apenas a presidente Dilma, mas levou consigo todos os sonhos do PT em ter candidatura própria no Paraná. Gleisi Hoffmann se apagou totalmente, seu brilho já não é o mesmo e a grande maioria dos membros natos do partido, já concordam que ela não deve sair candidata ao governo do Paraná.

"Os estados com mais delegados com votos na convenção nacional da legenda, e que por isso vão decidir o jogo, são o Rio de Janeiro, Minas Gerais, Ceará e Paraná. Nos quatro, há problemas com os petistas. No Rio, o PMDB ainda quer que o PT ingresse na chapa do vice-governador Luiz Fernando Pezão e culpa o senador Lindbergh Farias por parte da radicalização dos protestos recentes", diz o jornal carioca.

Em Minas Gerais, a bancada estadual do PMDB está bem próxima de formalizar uma aliança em torno da candidatura do ministro Fernando Pimentel (PT) ao governo, mas na bancada de deputados federais há resistências. No Ceará, o senador peemedebista Eunício Oliveira vem dizendo a interlocutores que só apoiará a reeleição de Dilma, caso o PT ou o PSB o apoiem ao governo.

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