Atual aterro tem mais de 30 anos e depósito de lixo está sendo feito de forma controlada.
Deonir Spigosso
Se o problema que envolve toda a cadeia do lixo na região tem no
aterro sanitário o maior entrave por conta do custo e de um projeto bem
definido, em Pato Branco a nova unidade está prestes a ser inaugurada. O
local vai acabar com um problema crônico que vinha se arrastando há
mais de 30 anos com o aterro fora das exigências ambientais.
A coleta de lixo orgânico é feita por frota da prefeitura e o
reciclável está a cargo de uma cooperativa de reciclagem que trabalha em
parceria com o município. No caso de lixo contaminante uma empresa
terceirizada é contratada todo ano por meio de licitação para dar
destino adequado aos materiais.
Novo aterro
As obras de construção da nova estrutura avançam em ritmo forte e se
tudo correr dentro do previsto o novo aterro entrará em funcionamento
ainda em setembro deste ano. O investimento em estrutura de barracão
para reciclagem e aterros é da ordem de R$ 2.174.703,80. Os recursos
foram liberados pelo Ministério das Cidades e contrapartida da
prefeitura que também repassou o terreno A localização do novo aterro
também foi planejada. A área fica próxima do aterro controlado atual,
longe da cidade, mas com acesso fácil e distante do aeroporto municipal.
Na prática a nova estrutura vai agilizar o trabalho de depósito de
lixo orgânico que terá local apropriado. Melhor beneficio vai ocorrer
com o reciclável que terá espaço para atender a demanda atual e aumentar
a capacidade de separação do material.
Atualmente são coletadas cerca de 65 toneladas de lixo orgânico e
reciclável todos os dias em Pato Branco. Com a tendência é aumentar em
virtude do aumento populacional, campanhas de conscientização ambiental
devem ganhar força para tentar reduzir a emissão de lixo, garante o
secretário Municipal de Meio Ambiente, Normélio Bonato.
Estrutura
Bonato explica que o aterro sanitário será composto por um barracão
para triagem com 995 m², sede administrativa com 241,80 m², guarita com
balança, pátio de compostagem e aterro sanitário. "Também teremos
demais intervenções de engenharia para dar a adequada disposição dos
resíduos urbanos, sem causar danos ou riscos à saúde pública,
minimizando impactos ambientais", frisou Bonato.
Ele adianta que a infraestrutura envolve lagoa de tratamento de
chorume, dreno de gás, impermeabilização de solo, barracão de separação
e, ainda, um local para compostagem dos resíduos orgânicos. Nos
barracões será feita a separação do lixo através de parceira com a
associação de reciclagem.
Para o prefeito Roberto Viganó está "será uma obra para ficar na
história de Pato Branco, pois refletirá no presente e no futuro da nossa
terra. Teremos um aterro modelo", destaca.
O município em parceria com o Conselho Municipal do Meio Ambiente, também organizou a coleta e destinação de pneus velhos,
latas de tinta vazia, isopor, óleo de cozinha, produtos eletrônicos,
pilhas e baterias de celular.
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