O novo presidente da Central
Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, diz que pode levar às ruas a
força da maior central sindical do país para defender os réus do mensalão, que
começarão a ser julgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em agosto. “Não
pode ser um julgamento político”, disse Freitas à Folha. “Se isso ocorrer, nós
questionaremos, iremos para as ruas.”
“Nós vivemos um bom momento
político e a estabilidade é importante para os trabalhadores”, disse o
sindicalista. “Não queremos um país desestabilizado por uma disputa
político-partidária, entre o bloco A e o bloco B.”
Em 2005, quando o escândalo
do mensalão veio à tona, a CUT reuniu 10 mil pessoas em Brasília para uma
manifestação em defesa do governo Lula. O protesto foi organizado logo depois
da queda do então ministro da Casa Civil, José Dirceu, um dos réus do processo
no STF.
Mas a pergunta é a seguinte:
Quem define se o julgamento é “político”, o presidente da CUT, ou será que o
julgamento deixará de ser “político” apenas no caso de absolvição dos acusados,
entre eles o grande amigo e um dos “patrocinadores” da entidade, Zé Dirceu?
Não devemos esquecer que o
presidente da CUT, Vagner Freitas é um dos fiéis “escudeiros” do ex-presidente
Lula, que tem muito a perder caso aconteçam condenações.
O sempre "injustiçado" Zé Dirceu, exibe uma camiseta onde questiona o seu julgamento, afirmando ser este um golpe das Elites e se diz INOCENTE. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário