Quando
foi questionado sobre a possibilidade de haver "problema ético" no
fato de defender Cachoeira, o ex-ministro da justiça Márcio
Thomaz Bastos, negou qualquer constrangimento.
"Passei
45 anos de minha vida como advogado, fiquei quatro anos no ministério e faz
cinco anos que saí de lá. Portanto, não há nenhum impedimento", disse ele.
Ante o silêncio de Cachoeira na CPI, Miro Teixeira, que foi ministro das
Comunicações também no governo Lula, disse esperar reencontrar Márcio Thomaz
Bastos em uma "situação mais agradável".
Eu
concordo plenamente com o que diz o ex-ministro Thomaz Bastos, não existe mesmo
nenhum impedimento legal para que ele exerça a função de advogado, mas eticamente
falando, como deveria se portar um ex-ministro da JUSTIÇA? A meu ver, Thomaz
Bastos poderia ter passado longe de toda esta sujeira, na verdade ele não
necessita de um caso destes para se promover, mas também não podemos negar que
R$ 15 milhões a mais na conta bancária faz muita diferença. É isso mesmo, o
ex-ministro aceitou defender Cachoeira pela bagatela de R$ 15 milhões, dos
quais R$ 5 milhões já foram pagos e engordam a conta do ex-ministro. Alias de
onde mesmo vem todo este dinheiro? E se os bens do Cachoeira estão bloqueados (seqüestrados),
de onde está saindo esta dinheirama toda para pagar seu advogado de defesa?
É
claro que todo cidadão tem direito a ampla defesa, mesmo bandidos como o Cachoeira,
mas entendo que um ex-ministro da JUSTIÇA não seria “eticamente”, a pessoa
ideal para defendê-lo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário