quarta-feira, 27 de junho de 2012

Guto Silva garante R$ 300 mil em recursos para saúde de Pato Branco

O sub-chefe da Casa Civil, Guto Silva, garantiu nesta terça-feira (23), em Curitiba, que R$ 300 mil serão destinados para aquisição de equipamentos para postos de saúde de Pato Branco. A notícia foi dada aos vereadores do município Valmir Tasca (DEM), Claudemir Zanco (PSD) e Vilmar Maccari (PDT), que haviam formalizado o pedido junto a Silva. Com os recursos garantidos, um estudo será realizado junto a 7° Regional de Saúde para definir quais postos receberão os equipamentos. Os recursos são do governo estadual. 

Para Guto Silva, a destinação demonstra a preocupação do governo do Estado com a melhoria do atendimento à população do Sudoeste. “Agora temos um canal estreito entre as pessoas, representadas pelos nossos vereadores, e o governo do Paraná, que não mede esforços para melhoria da saúde, da educação, da segurança pública e de todas as outras áreas”, disse Silva. Para os vereadores, o investimento já é fruto do trabalho de um representante do Sudoeste na Casa Civil. “Já começamos a ver o retorno do trabalho de Guto Silva para Pato Branco e toda a região”, afirmou Tasca.

Mais reivindicações
Outra reivindicação do vereador Maccari é a descentralização da necessidade realização de exames do Detran para pessoas especiais em Curitiba. O vereador conversou com Guto Silva para que os exames especiais possam ser realizados na região. Silva afirmou que vai levar o pedido ao diretor do Detran, Marcos Traad.

 Também em Curitiba, o vereador Valmir Tasca assinou um convênio entre a Instituto Federal do Paraná (IFPR) e a Associação dos Militares Estaduais do Sudoeste do Paraná, da qual é presidente, para a instalação de Curso Superior de Gestão Pública na cidade. O curso será oferecido na Universidade Aberta do Brasil (UAB) a partir de setembro.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Menina de 10 anos é estuprada e morta no Paraná

Do Diário.com
Beatriz Silva Pacheco Gonçalves, de 10 anos desapareceu na tarde de domingo (17), quando aceitou a proposta de um homem para cuidar de alguns cavalos, no Conjunto Floresta, em Sarandi. O corpo da menina foi encontrado, perto do local onde desapareceu, na manhã desta segunda-feira (18). O exame de necropsia realizado pelo Instituto Médico-legal confirmou o que peritos da Polícia Científica já previam: a menina Beatriz foi estuprada, ainda com vida, e esganada, na sequência, pelas mãos do assassino.

Segundo o delegado da Polícia Civil de Sarandi, José Maurício de Lima Filho, o laudo também mostrou que o corpo da garota apresentava mordidas em várias partes do corpo, principalmente na região dos seios. A Polícia Civil coletou material genético do assassino junto ao corpo da garota, e o encaminhou para exames em Curitiba. "Vamos comparar com o de alguns suspeitos, e existem vários. Estamos investigando todas as pessoas que apresentam características semelhantes com a do possível agressor. Todas as informações que nos chegam estão sendo checadas", fala Lima Filho.

Conforme a Polícia Civil, o menino descreveu o homem que levou Beatriz como sendo branco, estatura baixa, forte e cabelos grisalhos, e estava de bicicleta. As investigações continuam.

Não existem palavras para descrever tamanha crueldade com uma criança indefesa, nestes momentos é que paramos para pensar sobre as leis brasileiras, que ao meu ver são brandas para casos crueis como este. Um cidadão que pratica tal crime, tem condições de algum dia se recuperar e voltar a viver em sociedade? Gostaria muito de ouvir a opinião do brilhante advogado e leitor do blog Ponto Crítico, Valmor Antônio, do qual sou profundo admirador e comanda um programa na Rádio Cidade de Pato Branco todas as manhãs.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Golpe transforma concursos públicos em cabides de emprego


A fraude beneficia parentes e assessores de políticos em todo o país e empresa de Francisco Beltrão participa do esquema.

Do G1

Repórter: "Cinco a senhora garante a aprovação"?
Neide Ferreira: "Cinco eu posso garantir".
Passar em um concurso público não é fácil. E pode ficar praticamente impossível se as vagas já estão marcadas. O Fantástico mostra o golpe que transforma concursos em cabides de emprego. A fraude beneficia parentes e assessores de políticos em todo o país.

Repórter: Quantos concursos o senhor acha que já fez?
Dono de empresa: Uns 500.

Repórter: De cada dez concursos que o senhor fez, em quantos houve fraude?
Dono de empresa: Oito.

Repórter: Você me dá o gabarito antes?
Dono de empresa: Fala baixo.

Dez milhões de brasileiros participam de concursos públicos a cada ano. E uma quantidade incalculável deles está sendo passada pra trás. Veja o que o Fantástico apurou: em todos os 26 estados do Brasil e no Distrito Federal, os ministérios públicos investigam algum tipo de fraude em concursos públicos. É maracutaia em todo o país! Só na Bahia, por exemplo, foram 36 casos de irregularidades em concursos. Em Mato Grosso do Sul, as questões de um concurso foram copiadas de uma prova feita antes, no Pará. E, no Maranhão, um analfabeto foi aprovado graças ao esquema montado por um secretário municipal, parente dele.

Veja o que o ex-dono de uma empresa que fraudava concursos conta. Ele diz que agora se afastou dessa atividade:

Repórter: Qual era o perfil dos candidatos beneficiados aprovados fraudulentamente?
Ex-dono de empresa: Unicamente apadrinhados políticos da administração municipal.

A maior parte das fraudes acontece nos concursos municipais. Prefeitos e vereadores contratam uma empresa para organizar a prova e indicam os candidatos que eles querem ver aprovados.

“A esposa do prefeito passou em primeiro lugar, a secretária de educação passou em primeiro lugar no outro cargo, o secretário de administração passou em primeiro lugar em outro cargo”, conta uma mulher.

Em Novo Barreiro, no Rio Grande do Sul, aconteceu um caso curioso: uma mulher, que tentou se beneficiar da fraude, mas acabou reprovada, resolveu denunciar o prefeito. “Ele chegou lá na minha casa e falou assim: ‘os meus eu tinha que deixar bem. Eu fiz o concurso dessa maneira porque eu não ia fazer um concurso para passar qualquer um’”, lembra.

O prefeito Flavio Smaniotto não quis comentar a acusação. “Irmã do secretário de administração, sogra do secretário de administração, primo do secretário de administração”, diz. A fiscal de um concurso em Itati, no Rio Grande do Sul, notou que vários candidatos entregaram a prova quase em branco e mesmo assim foram aprovados. “Sobrinha do prefeito, sobrinho do prefeito, filho do prefeito”, conta.

É a oficialização do cabide de empregos. “O perfil que nós identificamos é sempre de alguma forma ligado ao administrador. Ou por laços de parentesco, ou por afinidade partidária, político-partidária, ou até mesmo quem já presta serviços ao Executivo”, explica o promotor de Justiça Mauro Rockembach.

Trinta e oito candidatos foram indiciados na cidade, mas a maioria deles continua a ocupar os cargos conseguidos irregularmente.

Durante dois meses, com uma câmera escondida, o Fantástico gravou conversas com representantes de empresas que organizam concursos públicos.

No início, o contato é cauteloso, como aconteceu com Marcos Perin, dono da empresa Inova.

Marcos Perin: A partir de hoje, não pode mais ter contato comigo, tá?
Repórter: Não, não.
Marcos: Contato zero.

Os empresários não querem deixar pistas. Luiz Pereira de Souza é o dono da Ascon: “O importante é não falarmos por telefone. Telefone é brabo”.

Mas depois de um certo tempo, a conversa com os empresários fica explícita. Clóvis Pauleti é sócio de Marcos Perin na Inova.

Repórter: Você consegue aprovar três?
Clóvis Pauleti: Dez vagas, três, eu consigo.

Para algumas empresas, o repórter Giovani Grizotti se apresenta como assessor de uma prefeitura paranaense. Para outras, como assessor da câmara de vereadores de uma cidade gaúcha. A investigação foi feita com conhecimento tanto do prefeito quanto do presidente da câmara.

Repórter: Cinco a senhora garante a aprovação?
Neide Ferreira: Cinco eu posso garantir.

Neide Ferreira é dona da empresa DP (Francisco Beltrão – Paraná). Para ficar com o contrato, ela negocia propina ao suposto assessor da prefeitura e o valor da fraude já vem com a previsão do imposto.

Repórter: O imposto da minha comissão a senhora joga no valor do contrato?
Neide: É, no contrato.
Repórter: Vamos supor R$ 19 mil. Vamos dizer que eu fique com R$ 3 mil, aí ficaria R$ 22 mil.
Neide: R$ 22 mil. Daí eu jogaria com R$ 22,5 mil.
Repórter: R$ 500 de imposto.
Neide: É.

Luís Pasinato é representante da empresa Lógica. Quando o repórter diz que quer indicar oito candidatos, Luiz responde que isso tem um preço: “Digamos assim que eles aceitem pôr oito. Eles pedem em torno de R$ 5 mil por caso”.

Repórter: R$ 5 mil para aprovar cada candidato?
Luís Pasinato: Candidato indicado eles pedem R$ 5 mil.

Aqui, se negociar direito, ganha desconto.

Repórter: Esse valor que você me deu, R$ 5 mil, é o que a empresa costuma cobrar?
Luís Pasinato: Vamos ver. É o que costuma, mas eu estou pensando que é para dois, três cargos. De repente, para essa quantidade, fique bem menos.

E o representante da Lógica pede mais um dinheirinho por fora, na conta dele:
“Como é um caso de extremo risco para mim, de alta confiabilidade, melindroso, eu sempre peço alguma coisa por fora. É para engrossar um pouco para valer a pena. E aí eu gostaria que você me depositasse, assim que estiver contratado e tudo definido, R$ 3 mil na minha conta”.

É a comissão da comissão. Ou seja: além de pagar para as empresas, paga-se também propina para o representante da empresa. Negócio fechado. Agora o suposto assessor quer saber como os seus candidatos serão aprovados no concurso.

“Isso aí você deixa comigo que eu sou especialista. A gente faz o concurso com tudo normal, bonitinho. A pessoa faz a prova e não comenta com ninguém. Depois, nós trocamos o gabarito”, explica José Roberto Cestari.

Repórter: Tira o cartão que o candidato preencheu e bota um cartão com as respostas certas.
Luiz Pereira de Souza: Isso.

“Só que ele não pode bater com a língua nos dentes e falar: ‘não passei’. Se ele falar ‘não passei’, seja para quem for, como é que você vai ajeitar a vida do cara?”, ensina Celso Rangel de Abreu.

Celso Rangel de Abreu é diretor da empresa RCV e explica como faz a fraude: “Ele tem que dizer que foi bem. ‘Foi bem, acho que deu pra passar’. O que eu vou fazer para essa meia dúzia? Eu vou imprimir novamente os cartões-resposta, vou pedir para ele assinar”.

Repórter: Ou seja, o cartão-resposta vai ser trocado.
Celso: Vai ser trocado.
Repórter: Onde ele marcou errado, você marca certo.
Celso: Eu marco certo.

Foi isso que a fiscal do início dessa reportagem descobriu ao rever os cartões de respostas que, no dia da prova, tinham sido entregues quase em branco. “Quando os cartões-resposta vieram estavam todos preenchidos”

Repórter: Mas se denunciarem não dá problema? “Não”, garante Luiz Pereira de Souza.

“O promotor vai achar que você não tem capacidade em uma prova?”, questiona José Roberto Cestari, dono da empresa Cescar. “Isso aí tu deixa comigo que eu sou especialista”, avisa.

Ele ensina ao suposto assessor uma forma de não chamar atenção para a fraude: adiar a convocação dos apadrinhados: “Se você tem dez vagas, você passa o cara lá em oitavo, nono lugar. Chama dois esse mês, depois chama mais dois. Porque os mais visados são o primeiro e segundo lugar”.

Você deve estar indignado com os truques de quem frauda concursos públicos. Então preste atenção em mais um: a venda do gabarito antes das provas. A mulher que denunciou o cabide de empregos em Novo Barreiro diz que o prefeito da cidade vendia as respostas certas por um valor que depois era descontado no salário de quem entrava no esquema.

Repórter: Como que o prefeito conseguiu justificar este desconto nos salários?
Fiscal: Porque eles fizeram como se as pessoas tivessem feito um empréstimo no banco e dividido para as pessoas pagarem.

Mas o banco nega que esses empréstimos tenham sido feitos. Um candidato do Rio Grande do Sul seguiu as regras e tentou passar honestamente em um concurso que agora é investigado por fraude. Mesmo sendo a vítima, ele prefere não aparecer: “Eu, minha esposa e o meu filho, a gente queria uma oportunidade, que o lugar é pequeno, tem pouco trabalho. A gente tentou pelo menos um salário melhor, uma estabilidade melhor”, diz.

“É muito injusto que, enquanto alguns estudam, correm atrás, gastam seus recursos financeiros, seu tempo, sacrificam família para passar em um concurso público, e outra pessoa vai e compra esse espaço”, destaca Augusto de Souza Neto, presidente da Associação Nacional de Concurseiros.

“Quando a gente fala em fraude em concurso, a gente está falando de você botar corrupto e gente que vai ficar achacando a população. Nós temos inclusive projetos no Congresso que estão parados sem a atenção devida. E essa lei de concursos tem que criar instrumentos para que uma empresa de fundo de quintal não possa fazer concurso”, afirma o juiz federal William Douglas.

Repórter: Seu Luís, você vende vagas em concurso público, é isso?
Luís Pasinato: Eu não vendo.
Repórter: O senhor está sendo acusado de fraudes em concursos públicos, o senhor confirma?
Luiz Pereira de Souza: Claro que não.

Repórter: Nunca aprovou ninguém de maneira fraudulenta?
Celso Abreu Rangel: Certeza absoluta.

Repórter: Não cobra imposto sobre propina?
Neide Maria Ferreira: Imposto não, de jeito nenhum.

Marcos Perin é sócio de Clóvis Pauleti.

Repórter: O senhor está sendo acusado de fraude em concursos públicos, o que o senhor tem a dizer?
Marcos Perin: Nada, não tenho nada a dizer.
Repórter: O senhor nunca ofereceu vaga de maneira fraudulenta em concursos públicos?
Marcos Perin: Nada.

“Eu achei que foi cachorrada. Muita gente deixou de fazer muita coisa, se deslocou de longe, foram feitas de palhaço”, reclama o candidato honesto.

Repórter: O que o senhor pensaria de uma empresa que fraudasse concursos públicos?
José Roberto Cestari: Eu acho que ela está fazendo uma coisa muito errada.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

PSDB indicará o candidato a vice-prefeito em Pato Branco


Valdir Rossoni (PSDB) confirmou apoio à pré-candidatura de Augustinho Zucchi (PDT) em Pato Branco

O Diretório Estadual do PSDB definiu na noite de quarta-feira (13), várias questões relacionadas às alianças do partido no Paraná.

Em relação ao município de Pato Branco, ficou definido que a sigla irá compor com o Partido Democrático Trabalhista (PDT), cabendo aos tucanos a indicação do nome do candidato à vice-prefeito na chapa do deputado estadual Augustinho Zucchi.

O deputado estadual e presidente do PSDB do Paraná, Valdir Rossoni, confirmou o apoio do partido a pré-candidatura de Augustinho Zucchi em Pato Branco. O empresário Robson Cantu, que até então se apresentava como possível pré-candidato pelo partido tucano, estará dando uma entrevista coletiva às 10h da manhã desta sexta-feira.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Dono de site que uniu Elize e Matsunaga diz que não controla encontros


Ele afirma que ‘não há intermediação, ingerência ou lucro’ sobre encontros. Promotoria e Polícia Civil afirmam que sites de acompanhantes são legais.

Do G1 com Ponto Crítico

O proprietário do site que hospedou o anúncio de Elize Matsunaga quando ela trabalhava como acompanhante afirmou ao G1 nesta quarta-feira (13) que seu negócio é legal e que não controla “contatos, datas e horários dos compromissos” das garotas com os clientes. “Não há intermediação, ingerência ou lucro”, disse.

Imagem mostra anúncio de novembro de 2004 com foto de Elize.

De acordo com a investigação da polícia sobre a morte do executivo Marcos Matsunaga, diretor-executivo da Yoki, o site foi utilizado pelo empresário para encontrar Elize, com quem se casou. O executivo também encontrou a amante Natália através do site.

O executivo foi morto e esquartejado em 19 de maio e teve partes do seu corpo encontradas em Cotia (SP), no dia 27 de maio. A mulher de Marcos, Elize Matsunaga, confessou o crime e está presa na cadeia de Itapevi.

“Esclareço que o site MClass é somente uma empresa de classificados na internet (…), que divulga os anúncios das acompanhantes com dados e imagens após as mesmas assinarem um contrato de autorização e veiculação de anúncio, com as devidas comprovações de maioridade”, afirmou Rodrigo dos Santos ao G1, por email.

A equipe de reportagem localizou na internet um anúncio com foto de Elize, com data de novembro de 2004. No anúncio, ela apresentava uma breve descrição: “Sou uma loirinha muito carinhosa. Você não vai se arrepender.” O anúncio não está mais disponível, mas nele ela ainda acrescentava medidas e dados. Elize se apresentava como Kelly.

À época, ela dizia ter 18 anos, quando na verdade tinha 24, e informava ter 1,65m, 50 kg e manequim 36.De acordo com Santos, o site recebe meio milhão de visitantes por dia. Ele afirmou que sua empresa não tem conhecimento dos tratos entre os visitantes e assinantes e as acompanhantes, já que os contatos são feitos diretamente pelo telefone particular das anunciantes. “Nossas receitas advêm das mensalidades dos nossos assinantes.” A assinatura custa R$ 34,90.

Legalidade

De acordo com especialistas, os limites entre a legalidade e a ilegalidade de sites de anúncio de prostituição podem ser bastante tênues, vindo ou não a configurar o crime de rufianismo, previsto no artigo 230 do Código Penal Brasileiro.

De acordo com o Código Penal, o crime de rufianismo é caracterizado quando se tira “proveito da prostituição alheia, participando diretamente de seus lucros ou fazendo-se sustentar, no todo ou em parte”. A definição, portanto, delimita o tipo de site considerado criminoso no Brasil.

Para a ONG SaferNet Brasil, não é possível enquadrar todos os sites com esse perfil em uma única categoria. Há sites, segundo a organização, que vendem espaço para o anúncio de serviços sexuais e outros que agenciam, recrutam, facilitam inclusive viagens.

O site que se limita a vender espaço publicitário geralmente não está cometendo atividade ilegal. De acordo com a Polícia Civil de São Paulo, sites com anúncios de acompanhantes não configuram crime já que a prostituição no Brasil não é crime. Nestes sites, ainda segundo a polícia, cada garota de programa apresenta números telefônicos pessoais, portanto não há configuração de agenciamento.

“Partindo da premissa que essas mulheres são maiores de idade e capazes, não há vocação criminosa para esses sites, até porque a prostituição no Brasil não é considerada crime. Pode haver apenas uma reprovação moral por parte das pessoas, mas a oferta de serviços de natureza sexual não é considerada criminosa”, explica o promotor de Justiça Tomás Ramadan.

São consideradas criminosas, no entanto, as práticas de agenciamento e exploração da prostituição, ou rufianismo.

“Em geral as acompanhantes que aparecem nesses sites pagam por seus anúncios e recebem seus clientes em apartamentos alugados, então não há como punir isso, porém se for comprovada a exploração da prostituição, ou a submissão de menores a práticas sexuais, a conduta configura crime”, diz.

Páginas denunciadas

De acordo com a SaferNet, entre abril de 2010 e março de 2012, pelo menos 987 páginas de internet foram denunciadas por conteúdo criminoso relacionado ao tráfico de pessoas, tanto interno quanto internacional. Dentre essas páginas, cinco organizações criminosas destinadas ao aliciamento e recrutamento de modelos para prostituição foram identificadas.

A ONG não recebe denúncias específicas de rufianismo, mas afirma que há casos do crime que se enquadram nas denúncias de tráfico de pessoas.

Já casos de páginas que dão espaço à exploração sexual de crianças e adolescentes são criminosas. A denúncia mais comum, segundo a SaferNet, tem sido de sites com a divulgação de imagens contendo cenas de violência e abuso sexual de crianças. Nos últimos seis anos, cerca de 300 mil páginas com conteúdo impróprio foram denunciadas e mais de 20 mil casos foram confirmados pela Polícia Federal.

A família e os amigos

Conversei com alguns amigos de infancia de Elize em Chopinzinho, sudoeste do Paraná e todos afirmam não acreditarem no que aconteceu. Elize era considerada um menina meiga e muito dócil com as pessoas, ajudava a mãe a bordar e vender panos de prato para complementar a renda da família. A mãe, Dona Dilta Araujo, passa por um momento difícil em sua vida, pois além de estar lutando contra o câncer, vê sua vida desmoronar da noite para o dia. "Ainda não acredito no que está acontecendo, parece que vou fechar os olhos e quando acordar tudo isso terá sido apenas um pesadelo horrível, me sinto muito fraca e incapaz de ajudar minha filha, não tem como explicar o sentimento neste momento, quero apenas lutar para ficar com minha netinha, ela é muito parecida com a mãe quando era pequenininha".

terça-feira, 12 de junho de 2012

12 de junho - Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil


Caminhão e Van batem de frente na BR 277, 15 mortos e droga no meio da carga de madeira


Do Portal Cantu 
Fotos Vanessa Teixeira/NP 

Um grave acidente envolvendo um caminhão, com placa de São Paulo e uma van da empresa SVR Transportes de Castro (PR) deixou 15 mortos e 2 pessoas gravemente feridas na madrugada desta terça-feira (12) no KM 482 da BR-277 em Nova Laranjeiras (PR).

O caminhão modelo VW/23.220 estava carregado com madeira e era conduzido por José Antonio Temoteo da Silva, 43 anos, que ficou gravemente ferido e foi socorrido pela equipe da Ecocataratas, consessionária que administra a rodovia, porém não resistiu aos ferimentos e morreu a caminho do hospital.

O motorista da van morreu no local e foi identificado como Sergio da Rosa. As outras pessoas que também morreram no local ainda não foram identificadas. 
Os passageiros da Van são da cidade de Ponta Grossa e somente dois deles sobreviveram ao acidente e foram socorridos em estado grave, Waldemir Fernandes de 15 anos e Ostileu da Luz Gonçalves de 26 anos.

De acordo com a PRF (Policia Rodoviária Federal), o caminhão seguia sentido Foz/Curitiba e teria invadido a pista contrária batendo de frente com a Van que seguia no sentido contrário.

O acidente aconteceu por volta das 3 horas desta madrugada e no decorrer do dia a PRF confirmará a causa do acidente.

Droga na carga

Segundo informações de policiais que atenderam a ocorrência, no meio da carga de madeira foram encontrados drogas e produtos eletrônicos, policiais civis e rodoviários federais ainda estão no local.

Indígenas


Mais uma vez um fato negativo relacionado aos indígenas que habitam a região, foram os saques realizados por membros de tribos da região de Nova Laranjeiras. Informações dão conta que saquearam o que acharam pela frente (madeiras, produtos eletrônicos e objetos pessoais dos mortos). Fica a pergunta: Até quando esse tipo de situação vai acontecer? Fatos como estes podem inclusive prejudicar o reconhecimento dos mortos, pois seus documentos foram roubados. Seria de grande importância às autoridades competentes apurarem estes fatos, e quem sabe indiciar o cacique para responder pelos atos dos indígenas envolvidos.



segunda-feira, 11 de junho de 2012

Movimento luta contra corrupção em Londrina


Com informações Folha de Londrina

Pelo menos em Londrina, norte do Paraná, o motivo para a mobilização de parte da população não se resume aos jogos da seleção brasileira de futebol ou ao Carnaval. O motivo de indignação refere-se aos casos de corrupção envolvendo figuras políticas bastante conhecidas por aquelas bandas.

Para tanto, o Movimento Popular Contra a Corrupção – Por amor a Londrina iniciou ontem um abaixo-assinado que será entregue à Comissão Processante da Câmara Municipal, aberta para apurar suposto ato de improbidade administrativa praticado pelo prefeito Barbosa Neto, do PDT. ”Queremos a apuração da verdade. Sabe-se que há corrupção em Londrina, tomamos ciência das irregularidades através do Gaeco, inclusive envolvendo grandes empresários. A atual administração está quebrando recordes de alvos de corrupção. Somente uma imprensa atuante, o Ministério Público – na figura do Gaeco e a mobilização da sociedade civil podem estabilizar a situação”, explicou Auber Silva Pereira, um dos membros do grupo.

As assinaturas serão recolhidas até o início de agosto. A partir desta semana o abaixo-assinado on-line estará disponível no site do Movimento: www.poramoralondrina.com.br .

Enquanto isso na “Sala de Justiça”... Depoimento de Barbosa Neto gera expectativa

O prefeito de Londrina, Barbosa Neto (PDT), vai depor na quarta-feira na Comissão Processante (CP) da Centronic – aberta na Câmara de Vereadores para investigar suposto ato de improbidade administrativa -, mas não deve acrescentar muito à investigação.

Em entrevista coletiva na última sexta-feira, o prefeito voltou a negar as acusações de que teria usado dois vigias da Centronic, pagos pelo contrato da empresa com a Prefeitura, para trabalharem na rádio de sua família. Além do prefeito, outras quatro pessoas devem ser ouvidas pelos vereadores. ”Cada dia que passa está mais claro que não tivemos nenhum tipo de erro em relação à Centronic. Esse contrato foi feito em 2006, rompemos esse contrato, cancelamos o contrato com a prefeitura”, ressaltou Barbosa. O contrato da empresa de segurança foi assinado na gestão do ex-prefeito Nedson Micheletti (PT).

A CP investiga denúncias de que no holerite dos vigias que trabalharam na rádio da família do prefeito, a Brasil Sul, estava escrito como fonte pagadora à Centronic pelo contrato da Prefeitura de Londrina, o que pode caracterizar infração político-administrativa por parte do prefeito.

”Os erros foram feitos pela própria empresa, porque não era só a rádio que tinha no holerite os funcionários com o nome sendo pagos pela Prefeitura. Isso foi uma questão administrativa, e talvez feita até pela empresa para tentar burlar e comprovar um número de funcionários que na verdade eles não tinham condição de arcar.” Segundo foi investigado pela Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Centronic, isso era feito pela empresa para tentar justificar o valor do contrato com a administração.

Os integrantes da CP pediram judicialmente documentos da Caixa Econônica Federal, Receita Federal e Ministério do Trabalho para confirmar fonte pagadora dos vigias e quem efetivamente recolhia o FGTS nos salários – se a Rádio Brasil Sul ou a Centronic. O pedido teve que ser feito por meio da Justiça por se tratar de documentos sigilosos.

A CP tem até 4 de agosto para concluir os trabalhos. No relatório final, deve ser indicado ou a cassação do mandato do pedetista ou o arquivamento do caso. ”O relatório deve ser favorável”, concluiu o prefeito.

Foi dada a largada para as convenções municipais


Da Agência Estado

Começou neste domingo (10) o prazo dado pela Justiça Eleitoral para que os partidos políticos realizem convenções para definir coligações e escolher candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador nas eleições deste ano.

De acordo com nota publicada no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997) determina que as convenções partidárias devem ocorrer entre os dias 10 e 30 de junho. A lei prevê ainda que, a partir de hoje, e até o fim da campanha eleitoral, as emissoras de rádio e de televisão estão proibidas de transmitir programa apresentado ou comentado por candidato escolhido em convenção partidária.

O candidato já oficializado pelo partido que, a partir deste domingo, se sinta atingido por afirmações caluniosas, difamatórias ou injuriosas tem direito de resposta garantido contra esse tipo de informação difundido por veículos de comunicação social.

Está aberto também o período para nomeação dos mesários que irão trabalhar no primeiro turno ou eventual segundo turno de votação. Para os partidos, hoje é o último dia para fixação dos limites de gastos de campanha.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

'Eu queria estar com ela, mas não posso', diz mãe de Elize Matsunaga


Mãe de Elize tem problemas de saúde e não pode deixar Chopinzinho (PR). Advogado diz que todos na cidade ainda estão surpresos com o crime.

Do G1 

Casa onde mora a família de Elize, em Chopinzinho (Foto: Cassiane Seghatti/G1)
Dilta Araújo, mãe de Elize Matsunaga, afirmou ao G1 nesta quinta-feira (7) que gostaria muito de ver a filha em São Paulo, mas por problemas de saúde está impossibilitada de deixar Chopinzinho, cidade que fica a 400 km de Curitiba, no Paraná. "Eu queria estar com ela, mas não posso", disse.

Elize confessou ter matado e esquartejado o empresário Marcos Matsunaga, de 42 anos, com quem era casada e tem uma filha. O crime ocorreu no apartamento do casal, na Vila Leopoldina, Zona Oeste de São Paulo.

O G1 esteve na casa da família de Elize em Chopinzinho. No local moram a mãe, o padrasto e duas irmãs. Ninguém quis receber a equipe de reportagem, e poucas palavras foram concedidas na porta da residência. Dilta afirmou que todos estão muito abalados e que o advogado da família está respondendo aos questionamentos.

Ainda em Chopinzinho, o advogado da família Auro Almeida Garcia disse que todos ficaram sabendo do crime na terça-feira (05), através da imprensa.

“Foi um choque muito grande. Tendo em vista que a família não tinha nenhum conhecimento de divergência do casal. Eles estão bastante chateados e indignados com tudo o que aconteceu”, explica.

Garcia garante que todos da cidade, que tem pouco menos de 20 mil habitantes, estão surpresos com a notícia, pois se trata de uma “moça muito tranquila, inteligentíssima, dedicada e muito ligada à família. São pessoas sérias, humildes e trabalhadoras”.

O advogado acredita que Elize teve essa atitude brutal de matar o marido porque tinha “alguma razão ou motivo. Eles (família) estão entendendo que isso não devia de ter acontecido. E se aconteceu, alguma coisa, certamente, a levou a fazer”, completou.

O advogado garantiu que a família não pediu a guarda da filha de Elize. “Não existe razão ou motivo para que eles já entrem com o pedido da guarda. Ainda segundo Garcia, se ambas as famílias não entrarem num acordo sobre o destino da menina, “logicamente eles [família da Elize] vão querer ficar com a criança”.

Elize foi embora de Chopinzinho aos 18 anos para estudar e trabalhar em Curitiba e acabou não retornando à cidade por causa do mercado de trabalho. Contudo, Elize e o marido vinham constantemente visitar a família. “Eles vinham nos finais de semana e em datas especiais”.

Imagens divulgadas

Polícia Civil divulgou na noite desta quarta as imagens das câmeras de segurança de um prédio na Vila Leopoldina, na Zona Oeste de São Paulo, que mostram o que aconteceu antes e após a morte do diretor-executivo da Yoki.

As imagens do edifício onde o casal morava mostram Marcos entrando no prédio no dia 19, mas não registram sua saída. No dia seguinte, a gravação mostra Elize saindo do elevador, levando três malas com rodinhas. E mostra também a volta dela, 12 hora depois, sem as malas (confira a cronologia na arte ao lado).

Traição

Durante o interrogatório nesta quarta, que durou cerca de oito horas, Elize disse à polícia que matou o marido com um tiro na cabeça após discutir com ele por causa de uma suposta traição, segundo Carrasco, diretor do DHPP. A mulher afirmou ainda que foi agredida pelo executivo e que, por isso, atirou.

"Não houve premeditação, houve uma briga”, disse o diretor do DHPP. Questionado sobre o fato de nenhum vizinho ter ouvido o som do disparo, Carrasco respondeu que o apartamento, além de ter uma área grande (é um triplex), tem janelas antirruído.

A Justiça concedeu a prorrogação da prisão de Elize por mais 15 dias. A mulher contou em depoimento que, após atirar no executivo, arrastou o corpo até um quarto, onde usou uma faca de 30 centímetros para esquartejá-lo. “Por ser conhecedora de anatomia humana, por ter feito um curso de enfermagem, ela pegou uma faca e cortou nas juntas, nas cartilagens”, disse Carrasco.

A ausência de sangue, segundo o delegado, deveu-se ao tempo passado entre a morte e o desmembramento. “Ele já estava com rigidez cadavérica. O sangue estava coagulado.” Segundo relato dela à polícia, as partes foram colocadas em três malas e espalhadas em uma área de mata em Cotia, na Grande São Paulo.

A pistola 380 usada no crime vai ser periciada e já está com os policiais. Segundo Carrasco, a mulher contou que a arma foi um presente do marido. Ambos praticavam tiro e o empresário tinha uma coleção de armamentos. O delegado acrescentou que Matsunaga, assustado com as notícias de arrastões em condomínios, deixava por precaução armas espalhadas pelo apartamento e que uma delas foi a que o matou.

Em depoimento, Elize disse ter feito tudo sozinha. Para Carrasco, sua versão é convincente. “Não tenho dúvida da autoria nem da materialidade. Acredito que ela agiu sozinha." A babá da filha do casal que havia sido dispensada também deve depor.

Desde o dia em que foi presa, o G1 tenta contato com o advogado de Elize.

Detetive particular

A polícia tenta identificar o detetive particular que foi contratado por Elize para investigar se o excutivo a traía. Ele é procurado para que seja intimado a prestar depoimento sobre seu trabalho. Policiais informaram à equipe de reportagem do G1 que o profissional seguiu o executivo e comprovou a infidelidade dele. Fotos e relatórios sobre três supostas amantes foram enviadas para a bacharel. No computador da vítima, peritos da Polícia Técnico-Científica identificaram acessos a sites de prostituição.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Guto Silva no sudoeste


O subchefe da Casa Civil, Guto Silva, participou no último final de semana de eventos políticos no sudoeste.

Na sexta-feira (1/06) Guto Silva esteve em Francisco Beltrão, acompanhando o secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho. Na oportunidade José Richa Filho, assinou liberação de recursos para o sudoeste na ordem de R$ 16 milhões, que serão investidos em recuperação asfáltica e calçamento com pedras irregulares no interior dos municípios.

Guto Silva que na oportunidade, representou a Casa Civil do Estado pela primeira vez, falou sobre as ações do atual governo do Estado. “O Beto Richa vem cumprindo as promessas feitas ao sudoeste, às ações do governo do Estado estão voltadas para o Paraná, mas o sudoeste está sendo beneficiado e muito pelo governador. Sabemos que ainda temos muito a fazer, mas na medida do possível o governo está liberando recursos importantes para todos os municípios do sudoeste, que está em uma situação privilegiada junto ao governo do Estado. O governador Beto Richa tem um carinho especial pela nossa região, é só analisarmos os cargos importantes que os sudoestinos estão ocupando. Estamos retomando o crescimento regional e recebendo recursos, exemplo disso é a presença do Pépe Richa no sudoeste liberando estes R$ 16 milhões, para melhorar as estradas da região, pensando principalmente no escoamento das safras de grãos”.

Ainda na sexta-feira à noite, Guto Silva participou de uma importante reunião de trabalho do PSD (Partido Social Democrático) em Honório Serpa, onde estiveram presentes prefeitos, vice-prefeitos e vereadores dos 15 municípios da microrregião de Pato Branco. Na reunião aconteceram palestras para pré-candidatos do partido a vagas no pleito de 2012. O mesmo aconteceu no sábado pela manhã em Salto do Lontra, onde estiveram presentes prefeitos, vice-prefeitos e vereadores da atual legislatura. Nas duas oportunidades, Guto Silva falou sobre a importância de se fazer uma campanha limpa, transparente e sempre voltada ao bem da comunidade. “Não existe mais espaço para maus políticos, o eleitor sabe muito bem separar os bons dos maus políticos e se engana o candidato que pensa que consegue enganar as pessoas com falsas promessas. O PSD não é, e nunca será um partido de aluguel, no município que existir a possibilidade do partido indicar o candidato a prefeito, o partido estará preparado para fazê-lo, assim como para vice-prefeito. A nossa nominata de candidatos a vereadores é surpreendente e tenho certeza que elegeremos um bom número de vereadores nos 42 municípios do sudoeste”.


"O sudoeste continuará recebendo estes recursos do governo estadual, é uma promessa do governador Beto Richa", José Richa Filho.
Acompanharam Guto Silva os vereadores de Pato Branco, Valmir Tasca e Claudemir Zanco (Biruba) e o chefe da 7ª Regional de Saúde, Nestor Werner Junior.

Celulares Android custarão entre R$380 e R$400, afirma Paulo Bernardo


Ministro das Comunicações afirma que celulares barateados já estarão no mercado no segundo semestre de 2012

O ministro Paulo Bernardo, responsável pela pasta de Comunicações, anunciou que smartphones equipados com o sistema operacional Android, da Google, poderão ser adquiridos por um preço entre R$ 380 e R$ 400 no segundo semestre. Isso se daria porque o setor de telecomunicações receberá um incentivo fiscal do governo justamente para implantar o barateamento da linha. De acordo com o ministro, duas empresas já estariam produzindo aparelhos com custo reduzido para lançamento ainda em 2012.

A ideia é que com o incentivo as empresas de telecomunicações possam investir mais no setor. Os aparelhos serão isentos de IPI e terão redução do Cofins.

“O uso da rede aumentou 340% em 2011. Os tributos dos serviços têm uma carga tributária que vai de 50% a 75%. A tributação estadual é ainda maior devido ao ICMS. Deveria ser feito um esforço conjunto federal e estadual para reduzir tributos. Com isso, aumentando o uso vamos compensar a diminuição do tributo também", afirmou Bernardo em visita à empresa Oi no Riocentro, onde ocorrerá a conferência Rio+20.

Segundo Bernardo, os investimentos na área devem atingir o recorde de cerca de R$ 25 bilhões em 2012, R$ 1 bilhão a mais do que em 2001, logo após a privatização do setor.

O ministro também disse que está formulando uma lista de sugestões para a ampliação da área de telecomunicações para ser entregue para a presidente Dilma Rousseff. Segundo ele, existem diversas propostas para a redução de impostos na área.  “Queremos ainda fazer uma intensificação do uso das tecnologias da informação e da telecomunicação: celular, banda larga, TV por assinatura”, explicou.

(Fonte: Uol - Olhar Digital)

No Ceará, jovem questiona prova que considera 'esperteza' pagar propina

Do G1

Questão consta em prova de concurso público da cidade de Beberibe.  Organização diz que a palavra ‘esperta’ significa também ‘espertalhão’.

O universitário Rodrigo Ferreira, 26 anos, considerou “absurda” a resposta a uma questão do concurso público para preencher vagas na prefeitura de Beberibe, Litoral Leste do Ceará, realizado neste domingo (3). O gabarito diz que a personagem que sugeriu, no texto, o pagamento de propina é “esperta”. "Já há tanta corrupção neste País, que eles deveriam ponderar colocar uma questão dessa natureza. Considero um absurdo", disse o internauta.

No teste para o cargo de auxiliar de administração, consta uma questão que pede para assinalar a alternativa em que o adjetivo caracteriza a mulher de Oscar, na situação apresentada no último parágrafo do texto da prova de português. No gabarito oficial, a resposta correta é o ítem "B - esperta". Os demais ítens são "honesta", "invejosa", "fofoqueira" e "resmungona".

Prova de interpretação textual adjetiva como "esperta" a atitude de oferecer propina (Foto: Rodrigo Ferreira/VC no G1)

Rodrigo explicou que a namorada fez a prova e ligou para ele "estarrecida" com a questão e mais ainda com a resposta considerada correta pela banca. "Havia outros ítens que poderiam ser mais certos. Na verdade, se eles quisessem fazer a correção, que colocassem 'resmungona'. Na melhor das hipóteses, eu acho que não só deveria ser anulada a questão como o Ministério Público deveria avaliar uma questão dessa em concurso público", afirma.

O estudante disse ainda que, como vai prestar o mesmo concurso no próximo domingo (10) para outro cargo, aproveitou para ver como o conteúdo foi cobrado. "E me deparei com essa questão absurda para um futuro servidor público, efetivo. Só uma pessoa desonesta poderia acertar uma questão dessa", diz.

Nota da redação:  
o presidente da comissão coordenadora do concurso pelo município de Beberibe, Paulo Furtado, disse que entre mais de 7 mil inscritos é "natural" que apareçam pessoas que queiram "denegrir" a imagem do concurso. "Do mais humilde ao mais graduado, só há elogios à prova", afirmou. Furtado disse que alguém pode se sentir prejudicado por ter uma "casca de banana", mas tem o direito a recorrer do resultado. "Isso é coisa de concurseiro. Está lá no edital que ele tem o direito a recurso e recebe a devida resposta da CCV. Mas está tudo tranquilo", disse.

A presidente da coordenadoria de concursos (CCV) da Universidade Federal do Ceará (UFC), responsável pela elaboração da prova, Maria de Jesus de Sá Correia, confirmou que a resposta correta para a questão seja "esperta". Mas, de acordo com ela, a palavra está contextualizada no sentido utilizado no dicionário Houaiss, de "espertalhão, que tenta levar vantagem em tudo". "Foi nesse sentido que a banca viu a história. Estamos selecionando servidor público e tudo que não se quer é estereotipar o servidor público como enrolão", afirmou.

De acordo com ela, o texto trata a questão da burocracia e da esperteza de forma crítica e que o próprio autor do texto, Fernando Sabino, não autoriza que se interprete "esperteza" de forma positiva. "Quem conhece a obra de Fernando Sabino reconhece que ele é um crítico da sociedade. Isso leva um leitor atento a perceber como foi produzido. Hoje não se faz interpretação isolada, de forma literal. Nesse caso, tem de se considerar uma que tenha o significado de crítica", defendeu.

Além disso, a professora informa que a banca abordou o tema "de propósito" para uma reflexão sobre o tema. "E que fique claro que a postura da personagem não é uma posição nem do autor nem da gente", disse.