Celso Nascimento com Ponto
Crítico
Ferreirinha
Tem cheiro de “ferreirinha”
o factoide plantado na mídia de que o senador Roberto Requião teria recebido
proposta de R$ 30 milhões para desistir de apresentar sua candidatura na
convenção estadual do PMDB. O suposto suborno serviria para consolidar a
vitória da ala peemedebista que defende coligação com o PSDB e a reeleição de
Beto Richa. A “denúncia” teria origem no comitê de Requião – mas é incompleta:
quem teria tentado suborná-lo? Detalhe importantíssimo não revelado. Não teria
sido o caso de, no mesmo momento, dar voz de prisão ao suposto corruptor?
Requião é conhecido por
criar factoides e por fazer acusações a inimigos políticos. A relação do ex-governador
com o PT (que é conhecido aliado do PMDB) sempre andou arranhada, mas a “gota d’água”
foi à acusação feita a ex-ministro do Planejamento e atual ministro das
Comunicações, Paulo Bernardo, onde Requião acusou Bernardo de exigir propina,
para liberar recursos para a Ferroeste. Entre seus aliados a quem diga: “Se o
Bob faz isso com os amigos, imagina do que é capaz contra os inimigos”.
O caso Ferreirinha
Para
que os paranaenses que não votavam naquela época entendam um pouco sobre a
grande mentira eleitoral de Requião.
O episódio mais crítico da
carreira política de Roberto Requião ocorreu durante o segundo turno das
eleições para o governo do Paraná, em 1990. Requião disputava a eleição com
José Carlos Martinez (PTB), morto num acidente de avião ocorrido 2003 e então
apontado como favorito pelas pesquisas. Uma semana antes da votação, o programa
eleitoral gratuito de Requião cedeu espaço para certo João Ferreira,
apresentado como Ferreirinha, que por trás de óculos escuros e boné se
identificou como matador de agricultores a serviço da família Martinez. Os
eleitores paranaenses deram a vitória a Requião.
A farsa foi desmascarada
antes da posse, quando a Polícia Federal descobriu que Ferreirinha era, na
verdade, o motorista Afrânio Luis Bandeira Costa. Com base na descoberta, o
Tribunal Regional Eleitoral do Paraná concluiu que houve crime eleitoral e
cassou o mandato de governador de Requião, que nem sequer havia tomado posse do
cargo. Requião recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), obteve a anulação
do julgamento e assumiu o cargo. Seis meses antes do final do mandato, em 1994,
os ministros do TSE arquivaram o caso, concluindo que havia erros processuais
-- o processo havia sido aberto apenas contra Requião, quando deveria ter
incluído o vice, Mário Pereira. Quanto a Ferreirinha, nunca mais foi
localizado.
Um comentário:
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