O Tribunal de Justiça do Paraná informou, através de sua assessoria, que o ex-deputado Carlos Simões foi preso porque não compareceu às audiências e não foi encontrado em nenhum dos endereços que comunicou no processo. O Tribunal chegou a convocá-lo publicamente através de jornais, mas não compareceu para ser interrogado no inquérito do caso “Gafanhotos”, em que funcionários de deputados estaduais, e até alguns parlamentares, autorizavam que os salários fossem depositados em uma única conta corrente. A maioria dos beneficiados nunca trabalhou no Legislativo no período investigado, de 2001 a 2004. O ex-deputado foi o único de mais de 60 envolvidos no mesmo inquérito, a ser preso. O advogado de Simões entrou com um pedido de revogação da prisão preventiva.
O pedido de prisão foi expedido em setembro de 2011 pela 9ª Vara Criminal da capital. O ex-deputado Carlos Simões, preso na última quinta-feira (26) sob a acusação de peculato (apropriação indébita por funcionário público), completa hoje quatro dias na cadeia. Ele ocupa um dos alojamentos do Centro de Triagem 2 de Piraquara, região metropolitana de Curitiba.
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